Temer diz que governo buscará amplo diálogo para promover reforma política
Brasília, 28 out (EFE).- O vice-presidente, Michel Temer, disse nesta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff, reeleita para o segundo mandato, promoverá um "amplo diálogo" com toda a sociedade para avançar no projeto de uma reforma política, como prometido na campanha.
"Ela está em busca da união nacional em todos os setores brasileiros. O objetivo é exatamente esse: passado o calor e a paixão eleitoral, fazer uma unidade em todo o país.", declarou Temer a jornalistas após uma reunião com a presidente.
Durante a campanha, a presidente se comprometeu a promover uma ampla reforma política, e levantou como pontos centrais o fim do financiamento privado de campanhas eleitorais, a redução do número de partidos políticos.
Atualmente no Brasil existem 32 partidos políticos e 28 terão representação parlamentar na próxima legislatura.
Temer afirmou que para a reforma política acontecer é necessário "como disse a presidente, um grande diálogo no Congresso Nacional sobre esse tema e temos que caminhar juntos nisso: o Congresso, o Executivo e a sociedade brasileira".
Desde os protestos de junho do ano passado Dilma defende a reforma política como meio para combater a corrupção e dar mais transparência ao processo político.
Na época a presidente sugeriu a convocação de um plebiscito para que a população opinasse sobre a reforma, para a qual chegou a propor cinco pontos centrais: forma de financiamento de campanha, definição do sistema eleitoral, continuidade da suplência no Senado, coligações partidárias, fim do voto secreto no parlamento.
O parlamento, onde tramitam vários projetos de reforma política há mais de uma década, barrou a proposta do plebiscito ao argumentar que, de acordo com a Constituição, só as câmaras legislativas podem convocar uma consulta dessa natureza.
"Ela está em busca da união nacional em todos os setores brasileiros. O objetivo é exatamente esse: passado o calor e a paixão eleitoral, fazer uma unidade em todo o país.", declarou Temer a jornalistas após uma reunião com a presidente.
Durante a campanha, a presidente se comprometeu a promover uma ampla reforma política, e levantou como pontos centrais o fim do financiamento privado de campanhas eleitorais, a redução do número de partidos políticos.
Atualmente no Brasil existem 32 partidos políticos e 28 terão representação parlamentar na próxima legislatura.
Temer afirmou que para a reforma política acontecer é necessário "como disse a presidente, um grande diálogo no Congresso Nacional sobre esse tema e temos que caminhar juntos nisso: o Congresso, o Executivo e a sociedade brasileira".
Desde os protestos de junho do ano passado Dilma defende a reforma política como meio para combater a corrupção e dar mais transparência ao processo político.
Na época a presidente sugeriu a convocação de um plebiscito para que a população opinasse sobre a reforma, para a qual chegou a propor cinco pontos centrais: forma de financiamento de campanha, definição do sistema eleitoral, continuidade da suplência no Senado, coligações partidárias, fim do voto secreto no parlamento.
O parlamento, onde tramitam vários projetos de reforma política há mais de uma década, barrou a proposta do plebiscito ao argumentar que, de acordo com a Constituição, só as câmaras legislativas podem convocar uma consulta dessa natureza.
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