Oposição venezuelana pede explicação a ministro sobre incidentes no Brasil
Caracas, 6 nov (EFE).- A aliança opositora da Mesa da Unidade Democrática (MUD) exigiu explicações nesta quinta-feira ao ministro de Comunas da Venezuela, Elías Jaua, pelos incidentes que surgiram durante e após uma viagem que fez ao Brasil no final de outubro.
"O ministro deve dar uma explicação, primeiro e antes de tudo, aos venezuelanos. É assunto delicado a assinatura de acordos de cooperação com organizações como o Movimento dos Sem-Terra (MST)", disse a MUD em comunicado.
A MUD faz sua reivindicação um dia depois que o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, manifestou ao encarregado de negócios da Venezuela, Reinaldo Segovia, o mal-estar do governo brasileiro pela visita que Jaua fez ao país sem aviso prévio e pela assinatura de acordos com o MST que poderiam ser consideradas uma "ingerência em assuntos internos".
Além disso, a aliança opositora assinala que a estes acordos com o MST "se soma a violação às normas internas cometida por uma empregada pessoal do ministro ao introduzir ilegalmente uma arma ao país, crime pelo qual foi detida e acusada por tráfico internacional de armas".
Além disso, a MUD reivindica "o suposto ato de corrupção" pela utilização de aviões do Estado para "atividades distintas aos do interesse público".
A oposição faz assim referência à babá dos filhos do ministro, Yaneth del Carmen Anza, que partiu de Caracas em um avião da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) e foi detida no aeroporto de Guarulhos depois que as autoridades brasileiras encontraram uma pistola em sua bagagem.
A babá foi acusada por tráfico internacional de armas e esteve detida até na segunda-feira passada, quando obteve um habeas corpus que lhe permitirá responder em liberdade às acusações.
"Mais uma vez a improvisada diplomacia venezuelana deixa muito mal vistos nosso país e o governo de Nicolás Maduro, como revelam as repercussões internacionais que o incidente gerou", conclui o comunicado.
Jaua assumiu no domingo passado a responsabilidade pela detenção durante cinco dias da babá de sua família e reconheceu que é sua a bagagem onde estava a arma de fogo.
"Perante as autoridades judiciais desse país (Brasil) fiz constar que se tratava de um erro involuntário, que a arma era da minha propriedade e que eu assumia a responsabilidade do ocorrido", disse Jaua em comunicado.
O ministro, ex-vice-presidente e ex-chanceler do Executivo do falecido presidente Hugo Chávez, relatou que o fato aconteceu enquanto cumpria no Brasil uma atividade oficial junto a integrantes de seu grupo de apoio ministerial.
"O ministro deve dar uma explicação, primeiro e antes de tudo, aos venezuelanos. É assunto delicado a assinatura de acordos de cooperação com organizações como o Movimento dos Sem-Terra (MST)", disse a MUD em comunicado.
A MUD faz sua reivindicação um dia depois que o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, manifestou ao encarregado de negócios da Venezuela, Reinaldo Segovia, o mal-estar do governo brasileiro pela visita que Jaua fez ao país sem aviso prévio e pela assinatura de acordos com o MST que poderiam ser consideradas uma "ingerência em assuntos internos".
Além disso, a aliança opositora assinala que a estes acordos com o MST "se soma a violação às normas internas cometida por uma empregada pessoal do ministro ao introduzir ilegalmente uma arma ao país, crime pelo qual foi detida e acusada por tráfico internacional de armas".
Além disso, a MUD reivindica "o suposto ato de corrupção" pela utilização de aviões do Estado para "atividades distintas aos do interesse público".
A oposição faz assim referência à babá dos filhos do ministro, Yaneth del Carmen Anza, que partiu de Caracas em um avião da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) e foi detida no aeroporto de Guarulhos depois que as autoridades brasileiras encontraram uma pistola em sua bagagem.
A babá foi acusada por tráfico internacional de armas e esteve detida até na segunda-feira passada, quando obteve um habeas corpus que lhe permitirá responder em liberdade às acusações.
"Mais uma vez a improvisada diplomacia venezuelana deixa muito mal vistos nosso país e o governo de Nicolás Maduro, como revelam as repercussões internacionais que o incidente gerou", conclui o comunicado.
Jaua assumiu no domingo passado a responsabilidade pela detenção durante cinco dias da babá de sua família e reconheceu que é sua a bagagem onde estava a arma de fogo.
"Perante as autoridades judiciais desse país (Brasil) fiz constar que se tratava de um erro involuntário, que a arma era da minha propriedade e que eu assumia a responsabilidade do ocorrido", disse Jaua em comunicado.
O ministro, ex-vice-presidente e ex-chanceler do Executivo do falecido presidente Hugo Chávez, relatou que o fato aconteceu enquanto cumpria no Brasil uma atividade oficial junto a integrantes de seu grupo de apoio ministerial.
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