Irã condena atentado a "Charlie Hebdo" e o classifica de "alheio ao islã"
O Irã condenou o atentado desta quarta-feira (7) contra a sede da revista francesa satírica "Charlie Hebdo", e qualificou de "alheio à educação do islã" qualquer ato terrorista contra o povo.
De acordo com a agência oficial de notícias "Irna", a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Marzieh Afkham, afirmou que "este tipo de conduta é a continuação de uma onda sem precedentes de extremismo e de violência física e pensamento que durante a última década se desenvolveu no mundo".
Segundo ela, "as políticas errôneas e as colisões binárias (dupla conduta) frente à violência e ao extremismo" levou a promoção destes comportamentos. Marzieh disse estar esperançosa sobre os líderes mundiais adotarem "uma política integrada" e evitarem "dois pesos e duas medidas" para pôr fim às causas da violência e do extremismo.
No atentado contra a revista morreram 12 pessoas, sendo oito jornalistas, dois policiais, um visitante que estava na sede da revista e outra pessoa que foi baleada no início da ação, ainda do lado de fora do prédio.
A publicação tinha sido ameaçada por estampar charges de Maomé originalmente publicadas no jornal dinamarquês "Jyllands-Posten" em 2005 e por outros desenhos do profeta feitos em 2012.
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