Gabriela Fujita
"Perdi parte da minha voz", diz francês colecionador da revista "Charlie"
Gabriela Fujita
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A primeira edição da revista "Charlie Hebdo" publicada depois dos ataques a tiros de militantes islâmicos se esgotou em minutos nas bancas de jornais de toda a França nesta quarta-feira (14), com pessoas fazendo fila para comprar exemplares em apoio ao semanário satírico. Uma tiragem de cerca de três milhões de cópias foi programada para o que vem sendo chamado de "edição dos sobreviventes", superando em muito os habituais 60.000 exemplares. Mas, ainda assim, em muitas bancas o jornal se esgotou rapidamente. Leia mais
O jornal de oposição turco "Cumhuriyet" publicou nesta quarta-feira (14) a capa com uma charge do profeta Maomé do primeiro número da revista satírica francesa "Charlie Hebdo" lançado após o atentado da semana passada. O jornal publicou quatro páginas traduzidas ao turco, integradas em um caderno central do jornal, que inclui os artigos e caricaturas mais importantes do número desta quarta-feira. Entre os desenhos figura a capa do chargista Luz, que mostra o profeta Maomé com um cartaz com a frase "Je suis Charlie", o slogan dos milhares de manifestantes que marcharam na França e no exterior no domingo passado (11). Em um breve comentário, o editorialista político do "Cumhuriyet", Hikmet Cetinkaya, descreve sobriamente a charge. "Repito mais uma vez, o terrorismo é um crime contra a humanidade, seja qual for sua origem", escreve Cetinkaya. "Por isso o profeta tem em sua mão um cartaz que diz 'Eu sou Charlie'", acrescenta o editorialista. Leia Mais
A reportagem do UOL em Paris conseguiu adquirir a primeira edição da revista "Charlie Hebdo" após os ataques da semana passada. Mas nem todos os leitores parisienses tiveram a mesma sorte. A publicação custa 3 euros, pouco mais de R$ 9.
Gabriela Fujita
Para conseguir comprar a edição desta quarta-feira (14) do jornal 'Charlie Hebdo', o cinegrafista Felipe Vita e eu saímos bem cedo. Chegamos às 6h horário local ao quiosque de jornais e revistas, antes de a venda começar. Uns 15 minutos depois já tínhamos nosso exemplar em mãos. Nesta primeira banca, foram vendidas de 10 a 15 unidades em meia hora, até que o vendedor colocou no balcão uma folha de papel em que se lia "rupture", indicando que o jornal estava esgotado. Passamos por sete bancas na região do 6º distrito da capital francesa, e algumas ainda nem estavam abertas. A publicação custa 3 euros, pouco mais de R$ 9.
A reportagem do UOL conseguiu comprar na manhã desta quarta-feira (14) em Paris a nova edição do semanário satírico "Charlie Hebdo", a primeira lançada após o atentado à redação da publicação que matou 12 pessoas na semana passada. A publicação custa 3 euros, pouco mais de R$ 9. Pessoas fizeram fila logo cedo nas bancas para conseguir um exemplar. Por conta da procura, a distribuidora MLP anunciou que a tiragem será ampliada para cinco milhões, dois milhões a mais que a inicialmente anunciada, informa a agência de notícias Efe. Leia mais
Um vídeo amador obtido pela Reuters mostra os irmãos Said e Chérif Kouachi trocando tiros com policiais que atendiam à ocorrência do ataque à sede da ''Charlie Hebdo''.Após atacarem a redação e matarem 12 pessoas, os dois caminham calmamente até o veículo que usaram para chegar ao local. Um deles grita "Nós vingamos Maomé" e "Al Qaeda Iêmen" antes de começar a recarregar as armas. No entanto, logo após partirem no veículo que estava estacionado na rua, eles são interceptados por uma viatura policial. Os jihadistas parecem hesitar por um instante, até que o homem armado no local do passageiro coloca o corpo para fora da janela e atira contra os policiais.
Em Paris, a repórter do UOL Gabriela Fujita foi às bancas e constatou que, apesar da expectativa pelo lançamento da nova edição, não há reservas sendo feitas para o leitor garantir o seu exemplar.
O coordenador da luta contra o terrorismo na União Europeia, Gilles de Kerchove, considerou nesta terça-feira (13) que não há uma solução milagrosa contra o terrorismo e estimou que "não é possível impedir um novo atentado", em uma entrevista exclusiva à AFP. Gilles de Kerchove também considerou que "as prisões são incubadoras de radicalização em massa", razão pela qual defende "trabalhar em todos os aspectos das políticas" contra o terrorismo, não apenas no que se refere à segurança, mas também à prevenção. Leia Mais
Funcionários empacotam a próxima edição do semanário "Charlie Hebdo" que será distribuída na próxima quarta-feira (14), com uma tiragem de três milhões de exemplares e traduzido para 16 idiomas. A capa traz um desenho assinado pelo chargista Luz, que mostra Maomé chorando e segurando um cartaz com a frase "Eu Sou Charlie". A chamada de capa é "Tudo está perdoado".
Não há mistério algum sobre quem são os autores dos atentados em Paris na semana passada, que deixaram 20 mortos, incluindo os três autores. Os irmãos Cherif e Said Kouachi e Amedy Coulibaly se gabaram publicamente de suas ações homicidas antes de serem mortos pela polícia na sexta-feira (9). Mas descobrir quem ou se alguém estava por trás da organização dos ataques à revista de sátira política "Charlie Hebdo" e a um supermercado judaico, em Paris, é uma pergunta que está fazendo autoridades francesas, americanas e mesmo no Iêmen coçarem a cabeça. Leia Mais
Os policiais e os judeus mortos durante atentados terroristas ocorridos semana passada em Paris foram homenageados nesta terça-feira (13) na capital francesa e em Jerusalém. O presidente da França, François Hollande, participou em Paris de cerimônia dedicada aos três policiais mortos, Franck Brinsolaro, 49, Ahmed Merabet, 40, e Clarissa Jean-Philippe, 26. O enterro dos judeus Yoram Cohen, Philippe Barham, Yoav Hatab e François Michel Saadaserá foi realizado no cemitério de Givat Shaul, o maior de Jerusalém, em cerimônia que contou com a participação do presidente Reuven Rivlin, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, de ministros, deputados e rabinos. Leia mais
O jornal "Libération", que hospeda a redação remanescente da revista "Charlie Hebdo", divulgou no Twitter a capa da próxima da publicação satírica. Nela está Maomé chorando e segurando um cartaz com a frase "Sou Charlie", símbolo dos protestos em solidariedade às vítimas do atentado terrorista que matou 12 pessoas na redação da revista. O título diz: "Tudo é perdoado". O desenho, assinado pelo chargista Luz, foi obtido pela AFP. A revista sairá com uma tiragem de 3 milhões de exemplares e traduzido para 16 idiomas.
O governo dos Estados Unidos deveria ter enviado "algum representante de maior escalão" para a "Marcha Republicana" em Paris, que ocorreu neste domingo (11), disse o porta-voz da Casa Branca, John Earnest, nesta segunda-feira (12). O ato levou 1,5 milhão de pessoas às ruas da capital, além de 47 líderes mundiais. O representante norte-americano no ato foi Eric Holder, secretário de Justiça dos Estados Unidos. O presidente norte-americano, Barack Obama, "gostaria de ter ido", prosseguiu o porta-voz, mas a segurança requerida seria "onerosa e significante". A infraestrutura para proteger Obama, afirmou, poderia ter impedido que cidadãos franceses participassem do ato. Leia Mais
Gabriela Fujita
Quando cheguei à praça da República neste domingo (11), algumas horas antes do previsto para o início da marcha que reuniu 1,3 milhão de pessoas em Paris, imaginei que toda aquela gente encasacada e com olhar tranquilo iria caminhar com força e gritar a plenos pulmões pelas ruas da capital francesa. Parecia que eles estavam apenas se aquecendo, guardando para logo mais o desabafo contra o terror e o ódio a ser demonstrado para as câmeras de todo o mundo. Foi o contrário. Faltando pouco para a passeata começar, a praça estava completamente ocupada, mas nada de carro de som, megafones ou bandeiras estampadas com legendas políticas. E era como se todos ali já se conhecessem de algum lugar, como se fossem vizinhos de bairro ou antigos colegas de escola. Nem mesmo policiais fardados estavam entre os manifestantes. Leia Mais
O periódico satírico 'Charlie Hebdo' publicará novas charges do profeta Maomé na edição que sairá nesta quarta-feira (14), informou o advogado da publicação, Richard Malka, à rádio France Info. Segundo ele, "obviamente" isso ocorrerá e que o "espírito do 'Eu sou Charlie' significa também o direito à blasfêmia". A representação em imagens do profeta é proibida para os muçulmanos. Malka afirmou que a revista incluirá também charges sobre políticos e religiosos. "Nunca vamos ceder. Se não, nada disto faria sentido", afirmou o advogado e colaborador do semanário. Leia mais
A Divisão de Investigação Geral e de Operações Especiais afirmou nesta segunda-feira (12) que o Vaticano está em "alerta máximo" com a possibilidade de um ataque terrorista. A polícia ressaltou, porém, que "não há, até o momento, nenhuma ameaça" e que "não pode confirmar" um atentado do EI (Estado Islâmico) à Santa Sé. De acordo com o serviço secreto dos Estados Unidos, o próximo alvo dos terroristas do grupo terrorista é o Vaticano, após os atentados ocorridos em Paris na semana passada. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (12) pela TV estatal israelense Canal 1. Leia Mais
A imprensa dos Estados Unidos criticou o presidente Barack Obama por ele não ter participado da marcha contra o terrorismo no domingo (11), em Paris, depois dos atentados que deixaram 17 mortos na capital francesa. "Você decepcionou o mundo", afirma a primeira página do jornal "New York Daily". O presidente norte-americano enviou a embaixadora dos Estados Unidos na França, Jane Hartley. O secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, estava em Paris, mas não marchou junto aos dirigentes internacionais. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, por sua vez, estava na Índia.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, visitará nesta segunda-feira (12) o mercado kosher do leste de Paris onde na sexta-feira (9) um jihadista matou quatro judeus em uma sangrenta tomada de reféns, anunciou a embaixada de Israel na França. Netanyahu estará acompanhado pelo chanceler israelense, Avigdor Lieberman, e prestará homenagem às quatro vítimas, segundo um porta-voz da embaixada. Os corpos das pessoas assassinadas serão enterrados em Israel em uma cerimônia prevista para terça-feira (13) no Monte das Oliveiras de Jerusalém. Leia Mais
Ao receber uma homenagem durante a festa do Globo de Ouro, no domingo (11), o ator americano George Clooney garantiu que os ataques em Paris não vão conseguir deixar as sociedades com medo. "Milhões de pessoas se manifestaram em Paris e em todo o mundo. Eram cristãos, judeus e muçulmanos. Havia líderes de países de todo o mundo e não marcharam em sinal de protesto. Marcharam em apoio à ideia de que não teremos medo", disse Clooney, que encerrou seu discurso com "Je suis Charlie". Clooney e sua mulher, Amal, assim como Helen Mirren, Kathy Bates e Diane Kruger, compareceram à cerimônia com bottons "Je Suis Charlie".
O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, anunciou nesta segunda-feira (12), após reunião de crise com o presidente François Hollande, que vai mobilizar 10 mil militares para reforçar a segurança dos pontos mais sensíveis do país, num momento em que a França busca evitar novos ataques extremistas. Na semana passada, atentados terroristas deixaram 17 pessoas mortas. O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, também avisou hoje que cerca de 5.000 policiais vão proteger as 717 escolas judaicas no país, após o atentado de sexta-feira (9) contra um supermercado kosher em Paris, que deixou quatro mortos. Leia Mais
Às 11h, a praça da República estava tomada por manifestantes e o movimento era intenso em estações de metrô como Les Halles, próxima ao Museu do Louvre. Ali, para embarcar, era necessário ter paciência e esperar por até três trens. Uma vez dentro do veículo, a atmosfera era de alegria e cumplicidade. Portando cartazes, adesivos, camisetas ou faixas que traziam estampada a frase "Je Suis Charlie" ("eu sou Charlie"), lema de resistência e homenagem aos mortos da revista "Charlie Hebdo", as pessoas trocavam sorrisos e cumprimentos.Os irmãos Amy, 9, e William, 12, escoravam-se na mãe reclamando de cansaço. "Ontem jogamos videogame até a 1h!", disse William. A mãe, Brigitte Hazard, levou 45 minutos de sua casa, na periferia oeste de Paris, até o centro, para participar do encontro. "Fiz questão de trazê-los para que eles compreendam a importância da liberdade de expressão e de culto", explicou. "Os direitos que conquistamos com a Revolução Francesa não podem simplesmente desaparecer."Como a maioria que estava ali, Brigitte dizia-se revoltada. "O assassinato desses jornalistas [da revista "Charlie Hebdo"] é inadmissível. Fiquei devastada com o que aconteceu nos últimos dias, mas não senti medo. Por isso estou com meus filhos aqui." Leia Mais
Manifestantes ocupam a praça da Nação após a "Marcha Republicana", que homenageou os 17 mortos nos atentados terroristas na França. Os ataques começaram no dia 7 de janeiro com a invasão do escritório da revista satírica "Charlie Hebdo", em Paris, que terminou com 12 mortos e foi seguido de dois sequestros nos dias seguintes. Os manifestantes entraram noite adentro cantando o hino nacional e recitando frases em favor da liberdade da expressão
Manifestante pinta o rosto com a frase ''Je suis Charlie'' ("Eu sou Charlie") durante a ''Marcha Republicana'' em Paris. Somente na capital francesa, a marcha reuniu mais de 1,3 milhão de pessoas. Em todo o país foram 4 milhões em favor da liberdade de expressão e contra os atos terroristas no país, que deixaram 17 mortos
Gabriela Fujita
Um dia para ficar na história, apesar do frio abaixo de 10°C em Paris na tarde deste domingo (11). Se muitas pessoas (muitas mesmo) não puderam se juntar à multidão no trajeto de 3 km entre a praça da República e a praça da Nação --simplesmente porque as ruas estavam completamente lotadas--, as que compareceram fizeram sua homenagem e honraram a liberdade de expressão em meio ao aperto. Nos arredores, várias ruas receberam pedestres com cartazes e palavras de ordem, como se cada um pudesse fazer a sua própria "Marcha Republicana". Na fachada da Prefeitura de Paris podia-se ler frases como "Paris est Charlie" ("Paris é Charlie") e "Nous sommes Charlie" ("Nós somos Charlie")
Gabriela Fujita
Em meio a tanta gente na tarde de hoje em Paris, chegou a passar pela minha cabeça para onde fugir se algo desse errado. Respirei fundo e olhei ao redor: ninguém parecia estar preocupado com furtos, brigas e até mesmo novos casos de violência extremista. Pelo menos por onde passei, não houve sinais de pouca paciência; eram bem poucos os que davam algum empurrão para abrir caminho. Bonito de se ver! A união faz a força, como diz o ditado
Gabriela Fujita
A Ponte d'Arcole fica perto do Hôtel de Ville, sede do governo de Paris, e estava ainda mais bonita na noite de hoje, iluminada e povoada por muitos pedestres que voltavam da grande marcha que reuniu mais de um milhão de pessoas na cidade. Várias estações de metrô permaneceram fechadas após o fim da passeata e muita gente teve de fazer um bom percurso a pé para entrar nas estações em funcionamento e, assim, voltar para casa
Manifestantes seguram cartazes que dizem ''Somos Charlie'' na praça da República, em Paris, durante a ''Marcha Republicana''. Cerca de 4 milhões de pessoas participaram do ato contra o terrorismo e a favor da liberdade de expressão em todo o país, segundo o "Le Monde"
Manifestantes seguram cartaz com os dizeres "Rápido: mais democracia em todo lugar contra a barbárie" na praça da República, em Paris, durante a "Marcha Republicana". Mais de um milhão de pessoas participaram do ato contra o terrorismo e a favor da liberdade de expressão na capital francesa
Cerca de 4 milhões de pessoas saíram às ruas na França neste domingo (11) para protestar contra o terrorismo e em defesa da liberdade de expressão, segundo levantamento extraoficial feito pelo "Le Monde". O Ministério do Interior calculou que "ao menos 3,7 milhões de pessoas" foram à Marcha Republicana e a classificou de "a maior manifestação da história da França".Segundo o jornal "Le Monde", ao menos 2,7 milhões de manifestantes participaram de atos fora de Paris. Em Lyon, cerca de 300 mil foram à marcha e em Grenoble, cidade vizinha, ao menos 110 mil . Bordeaux teve 140 mil participantes; Rennes, 115 mil; Montpellier, 100 mil; e Clermont-Ferrand foram 70 mil. Leia Mais
Milhares de pessoas tomaram as ruas de várias cidades do mundo neste domingo, para prestar solidariedade à França, repetindo palavras de ordem como "Eu sou Charlie" e exibindo canetas, em homenagem aos mortos nos ataques, que tiveram como alvo, sobretudo, cartunistas do jornal satírico Charlie Hebdo.Em Berlim, Londres, Jerusalém, Beirute, Cisjordânia, ou Buenos Aires, multidões agitaram bandeiras da França e cantaram "A Marselhesa", o hino nacional francês, para homenagear as 17 vítimas fatais dos ataques jihadistas desta semana, em Paris.Em Israel, onde os quatro judeus franceses mortos em um supermercado de produtos judaicos em Paris serão enterrados, mais de 500 pessoas se reuniram em Jerusalém diante de um telão que dizia, em francês, "Jerusalém é Charlie". Leia Mais
Em Saint Etienne, na França, moradores participaram da ''Marcha Republicana'' em homenagem às 17 vítimas dos atentados terroristas no país. No cartaz, a frase diz: ''Onde está Charlie? Ele não se esconde, está em todos os lugares''
O ministro marroquino das Relações Exteriores, Salaheddine Mezouar, não compareceu à marcha em Paris, neste domingo (11), "em razão da presença de charges blasfematórias" do profeta no evento - informa o comunicado oficial divulgado pela embaixada marroquina."A delegação marroquina apresentou, neste domingo, no Eliseu, as sinceras condolências do Reino do Marrocos à França", mas "não participou da marcha organizada em Paris, em razão da presença de charges blasfematórias do profeta", de acordo com a nota. Leia Mais
Durante a ''Marcha Republicana'' em Paris, pessoas seguram painel com os olhos de Charb, apelido de Stephane Charbonnier, editor da revista ''Charlie Hebdo'', morto em um atentado terrorista à publicação
A marcha contra o terrorismo, chamada de marcha republica por defender valores como liberdade de expressão, foi a maior manifestação da história da França, segundo o Ministério do Interior. Mais de um milhão de pessoas participaram de caminhadas e milhares permanecem ainda nas ruas de várias cidades do país. Leia Mais
A manifestação contra o terrorismo e em defesa da liberdade de expressão que ocorre neste domingo (11) no centro de Paris reuniu de mais de 1 milhão de manifestantes nas ruas da capital francesa, segundo mensagem postada no Twitter por um dos organizadores. "França fantástica! Eu diria que foram entre 1,3 e 1,5 milhão em Paris", comemorou François Lamy, deputado socialista e ex-ministro francês. Segundo a agência de notícias France-Presse, pelo menos outras 600 mil pessoas se manifestam em outras cidades do país. Leia Mais
Gabriela Fujita
Já podemos ver aqui na praça da República cartazes com a frase que ganhou o mundo: “Je suis Charlie” (Eu sou Charlie), estampada também em adesivos, bandeiras e folhas de papel usadas como pôsteres. A praça ainda não está lotada, mas de repente passou a ouvir-se um pequeno coro, que pode antecipar como será o tom da manifestação. "Liberdade! Liberdade!".
Gabriela Fujita
A praça da República começa a ficar mais cheia agora que faltam cerca de duas horas para o início da marcha que pode reunir 1 milhão de pessoas hoje em Paris. Não são muitos os policiais fardados e identificados que podemos ver circulando por aqui. Imagino que muitos deles estejam à paisana neste domingo. Vi um agente uniformizado dentro de uma lanchonete do McDonald’s, em frente à praça, que está bem cheia neste momento. Ele parece estar dando reforço aos funcionários. Algo também atípico hoje é um deles pedir para ver o que há dentro da mochila de qualquer pessoa que entra na loja. Perguntei ao funcionário se isso é rotina, e ele respondeu que não, é mesmo por conta da manifestação..
Um homem parecido com Amedy Coulibaly, o jihadista que na sexta-feira (9) tomou vários reféns em um supermercado judaico de Paris, reivindica o ataque que tirou a vida de uma policial na quinta-feira e alega ser membro do Estado Islâmico, em um vídeo póstumo postado neste domingo (11) na internet. No vídeo, o homem olha para a câmera e diz ter agido "contra a polícia", enquanto que uma legenda o identifica como Amedy Coulibaly, 32. "Chegamos de forma sincronizada para sair ao mesmo tempo", afirma o homem, referindo-se aos irmãos Kouachi, que atacaram a revista "Charlie Hebdo", matando 12 pessoas.
A família de Amedy Coulibaly, o jihadista que na sexta-feira (9) tomou vários reféns em um supermercado judaico de Paris e é apontado como o assassino de uma policial municipal na quinta-feira, condenou neste domingo (11) os atentados e desvinculou esses "odiosos atos" do islã. Ele foi morto pela polícia durante uma operação para a liberação dos reféns. Em comunicado, a mãe e a irmã de Coulibaly, 32, que disse atuar em nome do Estado Islâmico (EI), ofereceram suas "sinceras condolências" às famílias das quatro vítimas judias do atentado no supermercado "Hyper Cacher" e a da agente municipal. Leia Mais
Amedy Coulibaly, 32, e Hayat Boumeddiene, 26, eram um casal tranquilo, educado e cordial. Por isso, alguns de seus vizinhos ficaram surpresos quando descobriram que ele foi o responsável pelo sequestro em um mercado kosher (judaico) de Paris, que terminou com quatro reféns mortos na última sexta-feira (9). "Eles eram muito gentis, muito cordiais. Ela saía cedo para trabalhar, enquanto ele frequentemente não estava em casa. Estamos chocados, meus filhos não querem nem sair de casa", contou à ANSA uma mulher que mora ao lado da residência do casal. Coulibaly foi morto pela polícia, mas Boumeddiene conseguiu escapar da loja e continua foragida.
A polícia prendeu até agora 13 pessoas suspeitas de terem envolvimento com os três atentados registrados esta semana na França, que deixaram 17 mortos sem contar os três terroristas. As fontes judiciais esclareceram que são pessoas do entorno dos jihadistas, mas não deram detalhes sobre a identidade dos detidos ou os locais de detenção. Leia Mais
A polícia da França está caçando possíveis cúmplices dos atiradores que mataram 17 pessoas em dois dias de ataques extremistas. As autoridades investigam que tipo de ajuda os suspeitos podem ter recebido de dentro e de fora do país para planejar e financiar os atentados. O principal alvo é Hayat Boumeddiene, a parceira de Amedy Coulibaly. Ele foi morto quando a polícia invadiu um supermercado em Paris na sexta-feira. Leia Mais
Ele também é um dos homens mais "procurados" do país, pelo menos pela imprensa da França, mas também da Alemanha, do Reino Unido, dos Estados Unidos, "do mundo inteiro", ele diz... Joachim Roncin, 39, é o criador do slogan "Je suis Charlie" ["Eu sou Charlie"] que, desde o atentado terrorista cometido na quarta-feira (7) na sede do "Charlie Hebdo", foi repetido pelo mundo todo em sinal de apoio aos chargistas assassinados.
"Um ataque foi cometido contra um jornal, contra jornalistas que sempre quiseram mostrar que podiam agir, na França, para defender suas ideias. Havia policiais para protegê-los. Eles foram mortos covardemente. Onze pessoas estão mortas, quatro em situação de urgência absoluta. Há 40 pessoas que estão protegidas e salvas", declarou o presidente Hollande. Ele afirmou ainda que o ataque à revista foi "terrorismo". "A França está em choque por um atentado terrorista porque foi isso que aconteceu".
O advogado da revista confirmou que estão entre as vítimas do ataque o diretor e chargista Charb (Stéphane Charbonnier) e outros três desenhistas: Georgers Wolinski, Cabu (Jean Cabut) e Tignous (Bernard Verlhac). Vincent Justin, jornalista que trabalha em um edifício próximo à sede da revista, afirmou que as duas pessoas entraram na redação do semanário e começaram a atirar. De acordo com ele, os atiradores gritavam a frase "vamos vingar o profeta".
Dois homens armados abriram fogo contra a sede da revista francesa "Charlie Hebdo", em Paris, nesta quarta-feira (7), matando 12 pessoas, das quais oito são jornalistas. Outras onze pessoas ficaram feridas -- quatro delas estão internadas em estado grave. De acordo com François Mollins, procurador-geral da República, os dois atiradores invadiram o prédio da revista, rendendo dois funcionários de manutenção, que foram assassinados em seguida. Na sequência, eles invadiram uma reunião, que ocorria no segundo andar do prédio, e abriram fogo. Mais dez pessoas foram mortas, entre elas um convidado e um policial que fazia a segurança do local. Uma sobrevivente, a cartunista Corinne "Coco" Rey, disse ao jornal "L'Humanité" que foi obrigada por dois homens a deixá-los entrar no prédio, e que eles falavam "francês perfeito". Os dois atiradores estavam encapuzados e usavam fuzis quando invadiram o prédio da "Charlie Hebdo", que fica no 11º distrito da capital francesa, por volta de 11h30 no horário local (8h30 em Brasília). Na fuga, eles trocaram tiros com policiais em carros que chegavam ao local, segundo testemunhas.
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