Após encontro, Frei Betto revela admiração de Fidel pelo papa Francisco
Havana, 28 jan (EFE).- O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, goza de boa saúde, sente uma "profunda admiração" pelo papa Francisco e se mantém interessado em diversos temas, segundo afirmou nesta quarta-feira em Havana o teólogo brasileiro Frei Betto.
Betto, que se reuniu com Fidel ontem na capital cubana, disse hoje à imprensa da ilha que conversou de muitos temas com o ex-presidente, a quem encontrou com "muito boa saúde", com sua "observação privilegiada" e com um semblante "muito otimista".
"Escrevi um artigo para o Brasil sobre meu encontro com Fidel e dizia que a ele se aplica perfeitamente um axioma que eu sempre repito: é preciso deixar o pessimismo para dias melhores", comentou Betto em declarações divulgadas pela televisão nacional cubana.
Segundo o teólogo brasileiro, que é autor, entre outros, do livro "Fidel e a religião", Castro, de 88 anos, lhe perguntou sobre suas atividades em Havana.
"Ele me perguntou do meu encontro com o papa Francisco, ele tem uma profunda admiração pelo papa Francisco", revelou Betto, que em abril se reuniu com o pontífice no Vaticano.
Além disso, Betto relatou que Castro lhe perguntou suas opiniões sobre a nova fase de relações entre Cuba e Estados Unidos, um assunto sobre o qual o líder cubano se pronunciou pela primeira vez na segunda-feira, em carta que enviou à Federação de Estudantes Universitários (FEU).
"Eu disse que pensava que é muito bom, muito positivo, mas que um lado ainda fala em FM e o outro fala em AM. A sintonia vai levar tempo. Mas disse que, como ele escreveu na carta à FEU, é um passo importante para a paz, um diálogo que tem que acontecer", contou Betto.
Nessa mensagem à FEU, o líder da Revolução cubana sustentou que não confia na política dos Estados Unidos, mas também não rejeita a "solução pacífica" dos conflitos.
A reunião entre Castro e Betto foi manchete de capa dos principais meios de comunicação cubanos com uma breve nota e sem fotografias do encontro.
Segundo a imprensa local, Castro e Betto conversaram sobre temas nacionais e internacionais "em um clima afetuoso".
Betto, que se reuniu com Fidel ontem na capital cubana, disse hoje à imprensa da ilha que conversou de muitos temas com o ex-presidente, a quem encontrou com "muito boa saúde", com sua "observação privilegiada" e com um semblante "muito otimista".
"Escrevi um artigo para o Brasil sobre meu encontro com Fidel e dizia que a ele se aplica perfeitamente um axioma que eu sempre repito: é preciso deixar o pessimismo para dias melhores", comentou Betto em declarações divulgadas pela televisão nacional cubana.
Segundo o teólogo brasileiro, que é autor, entre outros, do livro "Fidel e a religião", Castro, de 88 anos, lhe perguntou sobre suas atividades em Havana.
"Ele me perguntou do meu encontro com o papa Francisco, ele tem uma profunda admiração pelo papa Francisco", revelou Betto, que em abril se reuniu com o pontífice no Vaticano.
Além disso, Betto relatou que Castro lhe perguntou suas opiniões sobre a nova fase de relações entre Cuba e Estados Unidos, um assunto sobre o qual o líder cubano se pronunciou pela primeira vez na segunda-feira, em carta que enviou à Federação de Estudantes Universitários (FEU).
"Eu disse que pensava que é muito bom, muito positivo, mas que um lado ainda fala em FM e o outro fala em AM. A sintonia vai levar tempo. Mas disse que, como ele escreveu na carta à FEU, é um passo importante para a paz, um diálogo que tem que acontecer", contou Betto.
Nessa mensagem à FEU, o líder da Revolução cubana sustentou que não confia na política dos Estados Unidos, mas também não rejeita a "solução pacífica" dos conflitos.
A reunião entre Castro e Betto foi manchete de capa dos principais meios de comunicação cubanos com uma breve nota e sem fotografias do encontro.
Segundo a imprensa local, Castro e Betto conversaram sobre temas nacionais e internacionais "em um clima afetuoso".
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