Com cautela, exército iraquiano continua seu avanço nas ruas de Tikrit
Bagdá, 12 mar (EFE).- O exército iraquiano, apoiado por milícias xiitas e tribais, continua ganhando terreno dos combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na estratégica cidade de Tikrit, onde avança com cautela devido à grande quantidade de explosivos colocados pelos jihadistas.
O progresso das tropas fiéis a Bagdá continua nas ruas de Tikrit, capital da província de Saladino, depois que na segunda-feira os militares alcançaram o centro urbano e conseguiram cercar a cidade por todos seus flancos, no marco de uma ofensiva que começou há duas semanas.
O avanço está sendo feito sem precipitação para evitar vítimas nas fileiras do exército, como consequência do grande número de minas e bombas colocadas em ruas, veículos e edifícios, explicaram à Agência as fontes de segurança, que insistiram que há progressos em todas as frentes da cidade.
As tropas seguem o plano militar desenhado para libertar Tikrit, um ponto estratégico para o posterior avanço rumo a Mossul, a segunda maior cidade do país após Bagdá e principal bastião dos extremistas.
O secretário-geral da organização Badr, Hadi al Amari, dirigente da milícias xiitas de voluntários conhecidas como Multidão Popular, que acompanham o exército em seu avanço, acusou os jihadistas de empregar civis como escudos e pediu a seus milicianos que salvem os moradores de Tikrit.
"Vocês agora estão prontos para atacar nosso inimigo e temos a esperança posta em vocês para que cuidem dos moradores da cidade, evitem que se exponham a qualquer perigo e tentem salvá-los", disse Amari em discurso.
O avanço em Saladino foi acompanhado de denúncias de represálias em forma de assassinatos cometidos por milicianos xiitas contra os membros de algumas tribos árabes sunitas da região.
"Voltamos a insistir que salvar a população de Tikrit e suas propriedades é mais importante para nós que combater o EI", acrescentou Amari.
Por outra parte, as fontes indicaram que membros do EI tinham dinamitado parte da estratégica ponte de Al Fatha, situada 40 quilômetros ao norte de Tikrit, perante o avanço das tropas regulares.
Esta ponte, de meio quilômetro de extensão, une as províncias de Saladino e Kirkuk e por ela atravessa tanto o oleoduto que alimenta a refinaria de Biji, como o que une o Iraque com a Turquia.
Cerca de 30.000 homens armados participam há duas semanas na vasta ofensiva para libertar Tikrit e o norte da capital de Saladino, situada no meio do caminho entre Bagdá e Mossul.
Segundo os Estados Unidos, que lideram a coalizão internacional contra o EI, quase 20.000 destes combatentes são milicianos xiitas, enquanto os demais pertencem às forças regulares e a tribos sunitas. EFE
sy-jfu/rsd
O progresso das tropas fiéis a Bagdá continua nas ruas de Tikrit, capital da província de Saladino, depois que na segunda-feira os militares alcançaram o centro urbano e conseguiram cercar a cidade por todos seus flancos, no marco de uma ofensiva que começou há duas semanas.
O avanço está sendo feito sem precipitação para evitar vítimas nas fileiras do exército, como consequência do grande número de minas e bombas colocadas em ruas, veículos e edifícios, explicaram à Agência as fontes de segurança, que insistiram que há progressos em todas as frentes da cidade.
As tropas seguem o plano militar desenhado para libertar Tikrit, um ponto estratégico para o posterior avanço rumo a Mossul, a segunda maior cidade do país após Bagdá e principal bastião dos extremistas.
O secretário-geral da organização Badr, Hadi al Amari, dirigente da milícias xiitas de voluntários conhecidas como Multidão Popular, que acompanham o exército em seu avanço, acusou os jihadistas de empregar civis como escudos e pediu a seus milicianos que salvem os moradores de Tikrit.
"Vocês agora estão prontos para atacar nosso inimigo e temos a esperança posta em vocês para que cuidem dos moradores da cidade, evitem que se exponham a qualquer perigo e tentem salvá-los", disse Amari em discurso.
O avanço em Saladino foi acompanhado de denúncias de represálias em forma de assassinatos cometidos por milicianos xiitas contra os membros de algumas tribos árabes sunitas da região.
"Voltamos a insistir que salvar a população de Tikrit e suas propriedades é mais importante para nós que combater o EI", acrescentou Amari.
Por outra parte, as fontes indicaram que membros do EI tinham dinamitado parte da estratégica ponte de Al Fatha, situada 40 quilômetros ao norte de Tikrit, perante o avanço das tropas regulares.
Esta ponte, de meio quilômetro de extensão, une as províncias de Saladino e Kirkuk e por ela atravessa tanto o oleoduto que alimenta a refinaria de Biji, como o que une o Iraque com a Turquia.
Cerca de 30.000 homens armados participam há duas semanas na vasta ofensiva para libertar Tikrit e o norte da capital de Saladino, situada no meio do caminho entre Bagdá e Mossul.
Segundo os Estados Unidos, que lideram a coalizão internacional contra o EI, quase 20.000 destes combatentes são milicianos xiitas, enquanto os demais pertencem às forças regulares e a tribos sunitas. EFE
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