Europa reconhece na cúpula do G7 dificuldades para solucionar crise da Grécia
Elmau (Alemanha), 7 jun (EFE).- Os países europeus que integram o Grupo dos Sete (G7) reconheceram neste domingo frente aos líderes dos Estados Unidos, Japão e Canadá que ainda não há solução para a crise econômica da Grécia, deixando evidente os desentendimentos entre o governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras e os credores internacionais.
Na primeira jornada da cúpula, organizada no palácio de Elmau, a chanceler da Alemanha e anfitriã, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, expuseram suas opiniões sobre a situação grega após conversarem na noite de ontem com Tsipras.
"Não podemos dizer ainda que o problema está resolvido", reconheceu Merkel, se comprometendo a continuar trabalhando para chegar a uma solução para crise.
Perguntada se deixaram claro para os líderes não europeus, como o presidente americano, Barack Obama, que a Grécia não abandonará a zona do euro, a chanceler defendeu o princípio europeu de que a "solidariedade" deve ser correspondida com o "esforço próprio".
Os desentendimentos começaram a surgir antes mesmo do início da cúpula, quando o presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, afirmou que ainda não tinha recebido proposta alternativa da Grécia após a apresentada pelos credores.
"Não tenho um problema pessoal com Alexis Tsipras, pelo contrário, ele é meu amigo, mas para a amizade ser mantida é preciso cumprir algumas regras mínimas", afirmou Juncker.
Em Atenas, fontes do governo grego insistem que a proposta de acordo apresentada pelos credores "não pode ser aceita em sua totalidade" e defenderam seu plano de reformas, considerado como "realista e sustentável".
O programa defendido pelo Banco Central Europeu (BCE), pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela CE contém medidas inaceitáveis na avaliação do governo grego, entre elas a redução das aposentadorias de pessoas de baixa renda.
O acordo é requisito indispensável para finalizar a quinta e última revisão do resgate ao país, liberando os US$ 7,2 bilhões pendentes do segundo programa financeiro, prolongado em fevereiro até o dia 30 de junho.
Merkel, Hollande e Tsipras devem se reunir em Bruxelas na próxima quarta-feira, aproveitando a cúpula da UE com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Juncker reafirmou que uma eventual saída da Grécia do euro não é uma opção, mas ressaltou que para evitar essa situação "ninguém vai poder tirar um coelho da cartola".
Na primeira jornada da cúpula, organizada no palácio de Elmau, a chanceler da Alemanha e anfitriã, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, expuseram suas opiniões sobre a situação grega após conversarem na noite de ontem com Tsipras.
"Não podemos dizer ainda que o problema está resolvido", reconheceu Merkel, se comprometendo a continuar trabalhando para chegar a uma solução para crise.
Perguntada se deixaram claro para os líderes não europeus, como o presidente americano, Barack Obama, que a Grécia não abandonará a zona do euro, a chanceler defendeu o princípio europeu de que a "solidariedade" deve ser correspondida com o "esforço próprio".
Os desentendimentos começaram a surgir antes mesmo do início da cúpula, quando o presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, afirmou que ainda não tinha recebido proposta alternativa da Grécia após a apresentada pelos credores.
"Não tenho um problema pessoal com Alexis Tsipras, pelo contrário, ele é meu amigo, mas para a amizade ser mantida é preciso cumprir algumas regras mínimas", afirmou Juncker.
Em Atenas, fontes do governo grego insistem que a proposta de acordo apresentada pelos credores "não pode ser aceita em sua totalidade" e defenderam seu plano de reformas, considerado como "realista e sustentável".
O programa defendido pelo Banco Central Europeu (BCE), pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela CE contém medidas inaceitáveis na avaliação do governo grego, entre elas a redução das aposentadorias de pessoas de baixa renda.
O acordo é requisito indispensável para finalizar a quinta e última revisão do resgate ao país, liberando os US$ 7,2 bilhões pendentes do segundo programa financeiro, prolongado em fevereiro até o dia 30 de junho.
Merkel, Hollande e Tsipras devem se reunir em Bruxelas na próxima quarta-feira, aproveitando a cúpula da UE com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Juncker reafirmou que uma eventual saída da Grécia do euro não é uma opção, mas ressaltou que para evitar essa situação "ninguém vai poder tirar um coelho da cartola".
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