Guiana denuncia presença de navios armados venezuelanos
San Juan, 23 set (EFE).- O ministro das Relações Exteriores da Guiana, Carl Greenidge, denunciou nesta quarta-feira a presença "ilegal" de navios armados da Venezuela em um rio que considera parte de seu território, em um novo incidente relacionado à disputa entre ambos os países pela região de fronteira do Essequibo.
"Estão enviando (da Venezuela) navios armados ao rio Coeroeni, que, como sabem, pertence às águas da Guiana. Além da mobilização de tropas e equipamentos, incluindo um lança-míssil do outro lado da fronteira, o que tenho entendido até agora é que foram ilegalmente posicionadas embarcações em águas da Guiana", denunciou.
Greenidge disse em discurso veiculado em rádio e televisão que o governo observa os acontecimentos sem saber os motivos da mobilização de tropas da Venezuela.
O presidente da Guiana, David Granger, denunciou na terça-feira o aumento "anormal" das tropas venezuelanas junto à fronteira entre os dois países.
Greenidge pediu a todos os cidadãos guianeses a "utilizarem somente os portos legais de entrada e saída da República Bolivariana da Venezuela se tiverem que viajar" e pediu que se mantenha a calma.
O ministro das Relações Exteriores de Guiana disse que o governo acompanhará de perto todos os acontecimentos e atuará caso necessário, além de assegurar que a Administração de Granger continuará em busca de uma forma de resolver de forma legal a disputa pelo Essequibo.
Greenidge apontou que a comunidade internacional, incluindo Venezuela como parte do grupo G77 de países em vias de desenvolvimento, definiu que as disputas "devem ser solucionadas de maneira pacífica", já que o princípio de coexistência entre Estados faz parte da Carta da ONU e a Guiana permanece comprometida com esse princípio.
Segundo o ministro, a Guiana consideraria "todo ato inconsistente com esse princípio como uma violação do direito internacional" e que uma ruptura desses princípios acarretaria "graves consequências".
Granger buscou nos últimos dias o apoio de países latino-americanos para um discurso que deve pronunciar na Assembleia Geral da ONU na próxima sexta-feira sobre a disputa do Essequibo.
O presidente da Guiana havia anunciado anteriormente a intenção de se reunir nesta semana com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e com o próprio presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York, para esclarecer fatos.
A região de Essequibo está sob mediação da ONU desde a assinatura do Acordo de Genebra em 1966, mas a disputa se intensificou depois que a petroleira americana Exxon Mobil descobriu em maio deste ano jazidas de petróleo em águas região do litígio.
O governo venezuelano respondeu ao achado com um decreto que redistribui o território venezuelano em áreas conhecidas como Zonas Operacionais de Defesa Integral (ZODI) e inclui esse território marítimo.
A região de Essequibo, de 160 mil quilômetros quadrados e rica em recursos naturais, representa dois terços da Guiana.
"Estão enviando (da Venezuela) navios armados ao rio Coeroeni, que, como sabem, pertence às águas da Guiana. Além da mobilização de tropas e equipamentos, incluindo um lança-míssil do outro lado da fronteira, o que tenho entendido até agora é que foram ilegalmente posicionadas embarcações em águas da Guiana", denunciou.
Greenidge disse em discurso veiculado em rádio e televisão que o governo observa os acontecimentos sem saber os motivos da mobilização de tropas da Venezuela.
O presidente da Guiana, David Granger, denunciou na terça-feira o aumento "anormal" das tropas venezuelanas junto à fronteira entre os dois países.
Greenidge pediu a todos os cidadãos guianeses a "utilizarem somente os portos legais de entrada e saída da República Bolivariana da Venezuela se tiverem que viajar" e pediu que se mantenha a calma.
O ministro das Relações Exteriores de Guiana disse que o governo acompanhará de perto todos os acontecimentos e atuará caso necessário, além de assegurar que a Administração de Granger continuará em busca de uma forma de resolver de forma legal a disputa pelo Essequibo.
Greenidge apontou que a comunidade internacional, incluindo Venezuela como parte do grupo G77 de países em vias de desenvolvimento, definiu que as disputas "devem ser solucionadas de maneira pacífica", já que o princípio de coexistência entre Estados faz parte da Carta da ONU e a Guiana permanece comprometida com esse princípio.
Segundo o ministro, a Guiana consideraria "todo ato inconsistente com esse princípio como uma violação do direito internacional" e que uma ruptura desses princípios acarretaria "graves consequências".
Granger buscou nos últimos dias o apoio de países latino-americanos para um discurso que deve pronunciar na Assembleia Geral da ONU na próxima sexta-feira sobre a disputa do Essequibo.
O presidente da Guiana havia anunciado anteriormente a intenção de se reunir nesta semana com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e com o próprio presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York, para esclarecer fatos.
A região de Essequibo está sob mediação da ONU desde a assinatura do Acordo de Genebra em 1966, mas a disputa se intensificou depois que a petroleira americana Exxon Mobil descobriu em maio deste ano jazidas de petróleo em águas região do litígio.
O governo venezuelano respondeu ao achado com um decreto que redistribui o território venezuelano em áreas conhecidas como Zonas Operacionais de Defesa Integral (ZODI) e inclui esse território marítimo.
A região de Essequibo, de 160 mil quilômetros quadrados e rica em recursos naturais, representa dois terços da Guiana.
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