Reunião com Passos Coelho foi inconclusa, dizem socialistas portugueses
Lisboa, 9 out (EFE).- Os socialistas portugueses qualificaram de "inconclusiva" a primeira reunião com o candidato mais votado nas eleições de domingo, o conservador Pedro Passos Coelho, e decidiram aguardar propostas concretas antes de analisar qualquer acordo sobre uma solução de governo, disse António Costa, secretário-geral do Partido Socialista (PS), após o encontro com os líderes da coalizão conservadora.
"O diálogo deve se assentar em função de propostas concretas e não de ideias vagas. Estamos à espera de que esta proposta surja", disse Costa, que confirmou que está marcada uma nova reunião para a próxima terça-feira.
O Partido Social Democrata, do atual primeiro-ministro Passos Coelho, venceu a eleição legislativa com 39% dos votos, insuficiente para revalidar sua maioria absoluta, por isso agora busca chegar a algum tipo de acordo com os socialistas para garantir a governabilidade do país.
Costa insistiu que "não foi possível trabalhar sobre qualquer proposta" na reunião de hoje, que durou cerca de três horas, embora esperem receber uma proposição dos conservadores "nos próximos dias" para começar a negociá-la na próxima terça-feira.
"É normal que quando se têm a maior representação no parlamento, tenham a responsabilidade de dirigir o processo para criar condições de governabilidade. O quadro parlamentar atual é muito diferente do anterior, a coalizão precisa se adaptar as novas circunstâncias", defendeu.
Questionado se se sentiu desiludido pelo resultado deste primeiro contato, o líder socialista reconheceu que tinha a expectativa de que hoje "a coalizão apresentasse uma proposta que permitisse ao partido (socialista) apreciá-la".
"O diálogo deve se assentar em função de propostas concretas e não de ideias vagas. Estamos à espera de que esta proposta surja", disse Costa, que confirmou que está marcada uma nova reunião para a próxima terça-feira.
O Partido Social Democrata, do atual primeiro-ministro Passos Coelho, venceu a eleição legislativa com 39% dos votos, insuficiente para revalidar sua maioria absoluta, por isso agora busca chegar a algum tipo de acordo com os socialistas para garantir a governabilidade do país.
Costa insistiu que "não foi possível trabalhar sobre qualquer proposta" na reunião de hoje, que durou cerca de três horas, embora esperem receber uma proposição dos conservadores "nos próximos dias" para começar a negociá-la na próxima terça-feira.
"É normal que quando se têm a maior representação no parlamento, tenham a responsabilidade de dirigir o processo para criar condições de governabilidade. O quadro parlamentar atual é muito diferente do anterior, a coalizão precisa se adaptar as novas circunstâncias", defendeu.
Questionado se se sentiu desiludido pelo resultado deste primeiro contato, o líder socialista reconheceu que tinha a expectativa de que hoje "a coalizão apresentasse uma proposta que permitisse ao partido (socialista) apreciá-la".
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