Presidente da Guiné-Bissau nomeia governo após dois meses de crise política
Bissau, 13 out (EFE).- O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, nomeou nesta terça-feira um novo governo para pôr fim a dois meses de bloqueio institucional na ex-colônia portuguesa após a cassação do Executivo do ex-primeiro-ministro Domingos Simões Pereira no último mês de agosto.
Vaz publicou nesta madrugada um decreto presidencial com os novos titulares das pastas governamentais, competência que o presidente compartilha com o primeiro-ministro, o octogenário Carlos Correia, informaram à Agência Efe fontes da presidência.
Apesar de terem trabalhado conjuntamente na elaboração da lista, Vaz e Correia não chegaram a acordos em todos os nomes do novo Executivo recolhidos em decreto, segundo as mesmas fontes.
O presidente guineano designou 15 ministros e 14 secretários de Estado, mas falta nomear os titulares de Interior e Recursos Naturais, pastas que serão assumidas de forma interina pelo primeiro-ministro.
No último dia 12 de agosto, Vaz destituiu todo o governo após uma longa crise institucional que lhe confrontou com seu então primeiro-ministro, Simões Pereira, por desavenças em diversos temas, como o uso dos fundos de ajuda ao desenvolvimento.
Posteriormente, o presidente nomeou Baciro Djá em substituição de Simões Pereira, mas sua designação foi declarada "inconstitucional" pela Justiça do país no início de setembro.
A Corte Suprema considerava que a nomeação de Djá deveria ter sido consultada com os partidos políticos antes de ser tornada pública.
Além disso, altos cargos do governante Partido Africano pela Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) repreenderam Vaz por ter violado os estatutos da legenda ao designar o substituto de Simões Pereira.
Finalmente, em 17 de setembro Vaz nomeou como primeiro-ministro o octogenário Correia, que já tinha sido chefe de Executivo em quatro ocasiões com o partido governante, com a intenção de solucionar a crise institucional.
Vaz publicou nesta madrugada um decreto presidencial com os novos titulares das pastas governamentais, competência que o presidente compartilha com o primeiro-ministro, o octogenário Carlos Correia, informaram à Agência Efe fontes da presidência.
Apesar de terem trabalhado conjuntamente na elaboração da lista, Vaz e Correia não chegaram a acordos em todos os nomes do novo Executivo recolhidos em decreto, segundo as mesmas fontes.
O presidente guineano designou 15 ministros e 14 secretários de Estado, mas falta nomear os titulares de Interior e Recursos Naturais, pastas que serão assumidas de forma interina pelo primeiro-ministro.
No último dia 12 de agosto, Vaz destituiu todo o governo após uma longa crise institucional que lhe confrontou com seu então primeiro-ministro, Simões Pereira, por desavenças em diversos temas, como o uso dos fundos de ajuda ao desenvolvimento.
Posteriormente, o presidente nomeou Baciro Djá em substituição de Simões Pereira, mas sua designação foi declarada "inconstitucional" pela Justiça do país no início de setembro.
A Corte Suprema considerava que a nomeação de Djá deveria ter sido consultada com os partidos políticos antes de ser tornada pública.
Além disso, altos cargos do governante Partido Africano pela Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) repreenderam Vaz por ter violado os estatutos da legenda ao designar o substituto de Simões Pereira.
Finalmente, em 17 de setembro Vaz nomeou como primeiro-ministro o octogenário Correia, que já tinha sido chefe de Executivo em quatro ocasiões com o partido governante, com a intenção de solucionar a crise institucional.
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