Azerbaijão rejeita negociações diretas com autoridades de Nagorno Karabakh
Baku, 8 abr (EFE).- O Azerbaijão rejeitou nesta sexta-feira as negociações diretas com as autoridades do enclave separatista de Nagorno Karabakh ao afirmar que seu interlocutor na regulação do conflito só pode ser a Armênia.
"Até o momento o interlocutor nas negociações com o Azerbaijão para a regulação do conflito de Nagorno Karabakh foi a Armênia, que ocupou território azerbaijano. Assim será no futuro", disse Hikmet Gadzhiev, porta-voz da Chancelaria azerbaijana, à imprensa local.
Gadzhiev lembrou que foram Azerbaijão e Armênia que assinaram no dia 5 de abril o acordo de cessar-fogo que pôs fim a quatro dias de intensos combates que causaram a morte de cem soldados e de um número indeterminado de civis.
"Para encobrir a agressão e a ocupação do território azerbaijano, a Armênia criou o regime autoproclamado em Nagorno Karabakh", declarou.
Na mesma linha, o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, voltou a insistir hoje que para Baku é inaceitável manter o atual "status quo", no qual as tropas armênias controlam uma faixa de segurança que representa 20% do território azerbaijano.
"Esperamos que os pedidos dos copresidentes do Grupo de Minsk da OSCE - Rússia, EUA e França - sobre a necessidade de modificar o 'status quo' sejam escutados pela parte armênia", disse depois de se reunir com o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.
Aliyev se mostrou confiante que "quando isso ocorrer, na região reinarão a paz e a cooperação e todos os países sairão ganhando".
"A regulação do conflito inclui a retirada das tropas armênias dos territórios ocupados no Azerbaijão, que recuperaria o controle sobre esses territórios", disse na quarta-feira em Baku o americano James Warlick, copresidente do Grupo de Minsk da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).
O chefe da diplomacia de Karabakh, Karen Mirzoyán, disse nesta semana à Agência Efe que a república montanhosa de menos de 200 mil habitantes "deve participar das negociações de paz como membro de pleno direito", no mesmo nível que Armênia e Azerbaijão.
Mirzoyán também considerou "impossível" um possível retorno do Karabakh ao seio do Azerbaijão, ao qual acusou de iniciar no sábado passado as hostilidades que resultaram os combates mais sangrentos desde a entrada em vigor do cessar-fogo em 1994.
O Azerbaijão se mostrou disposto a conceder grandes autonomia ao território que lhe pertenceu durante 70 anos, mas exige o retorno dos refugiados azerbaijanos que abandonaram o enclave após a explosão do conflito, que causou mais de 25 mil mortos entre 1992 e 1994.
"Até o momento o interlocutor nas negociações com o Azerbaijão para a regulação do conflito de Nagorno Karabakh foi a Armênia, que ocupou território azerbaijano. Assim será no futuro", disse Hikmet Gadzhiev, porta-voz da Chancelaria azerbaijana, à imprensa local.
Gadzhiev lembrou que foram Azerbaijão e Armênia que assinaram no dia 5 de abril o acordo de cessar-fogo que pôs fim a quatro dias de intensos combates que causaram a morte de cem soldados e de um número indeterminado de civis.
"Para encobrir a agressão e a ocupação do território azerbaijano, a Armênia criou o regime autoproclamado em Nagorno Karabakh", declarou.
Na mesma linha, o presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, voltou a insistir hoje que para Baku é inaceitável manter o atual "status quo", no qual as tropas armênias controlam uma faixa de segurança que representa 20% do território azerbaijano.
"Esperamos que os pedidos dos copresidentes do Grupo de Minsk da OSCE - Rússia, EUA e França - sobre a necessidade de modificar o 'status quo' sejam escutados pela parte armênia", disse depois de se reunir com o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.
Aliyev se mostrou confiante que "quando isso ocorrer, na região reinarão a paz e a cooperação e todos os países sairão ganhando".
"A regulação do conflito inclui a retirada das tropas armênias dos territórios ocupados no Azerbaijão, que recuperaria o controle sobre esses territórios", disse na quarta-feira em Baku o americano James Warlick, copresidente do Grupo de Minsk da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).
O chefe da diplomacia de Karabakh, Karen Mirzoyán, disse nesta semana à Agência Efe que a república montanhosa de menos de 200 mil habitantes "deve participar das negociações de paz como membro de pleno direito", no mesmo nível que Armênia e Azerbaijão.
Mirzoyán também considerou "impossível" um possível retorno do Karabakh ao seio do Azerbaijão, ao qual acusou de iniciar no sábado passado as hostilidades que resultaram os combates mais sangrentos desde a entrada em vigor do cessar-fogo em 1994.
O Azerbaijão se mostrou disposto a conceder grandes autonomia ao território que lhe pertenceu durante 70 anos, mas exige o retorno dos refugiados azerbaijanos que abandonaram o enclave após a explosão do conflito, que causou mais de 25 mil mortos entre 1992 e 1994.
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