Tarântula descoberta na Colômbia é batizada com sobrenome de García Márquez
Bogotá, 5 jul (EFE).- Uma nova espécie de tarântula descoberta na Sierra Nevada de Santa Marta, no norte da Colômbia, foi batizada com o sobrenome do vencedor do prêmio Nobel de Literatura, Gabriel García Márquez, e a denominação do grupo indígena Kankuamo, informaram nesta terça-feira fontes acadêmicas.
A aranha, chamada de "Kankuamo Marquezi", foi encontrada por um grupo de pesquisadores colombianos e uruguaios em uma região próxima ao município de Aracataca, no departamento caribenho de Magdalena, onde nasceu García Márquez, detalhou a Universidade Nacional em comunicado.
"Queríamos homenagear García Márquez baseados no fato de que a aranha é de Magdalena e corresponde a uma região próxima a Aracataca, lugar do qual Gabo é oriundo", afirmou William Galvis, que fez parte do grupo que encontrou a tarântula.
García Márquez, que ganhou o Nobel de Literatura em 1982, morreu em 17 de abril de 2014 no México, onde residiu grande parte de sua vida. Suas cinzas repousam no Claustro de la Merced, próximo à casa do escritor em Cartagena.
Os pesquisadores também decidiram chamá-la de Kankuamo em homenagem a esse grupo indígena, a seu idioma e a cultura que estão "praticamente acabados", acrescentou o comunicado.
A "Kankuamo Marquezi", cujo tamanho é de aproximadamente três centímetros, "tem traços morfológicos muito particulares", como seu mecanismo de defesa, que são cogumelos que libera após ter contato direto com o agressor e que se cravam com facilidade na pele humana, explicou Galvis.
Apesar disto e de seu aspecto medonho, a tarântula descoberta não é agressiva e é fundamental para continuar com o estudo dos aracnídeos na Sierra Nevada de Santa Marta, que, segundo o pesquisador, "representa um ponto importante da diversidade biológica, não só para a Colômbia, mas para o mundo".
A aranha, chamada de "Kankuamo Marquezi", foi encontrada por um grupo de pesquisadores colombianos e uruguaios em uma região próxima ao município de Aracataca, no departamento caribenho de Magdalena, onde nasceu García Márquez, detalhou a Universidade Nacional em comunicado.
"Queríamos homenagear García Márquez baseados no fato de que a aranha é de Magdalena e corresponde a uma região próxima a Aracataca, lugar do qual Gabo é oriundo", afirmou William Galvis, que fez parte do grupo que encontrou a tarântula.
García Márquez, que ganhou o Nobel de Literatura em 1982, morreu em 17 de abril de 2014 no México, onde residiu grande parte de sua vida. Suas cinzas repousam no Claustro de la Merced, próximo à casa do escritor em Cartagena.
Os pesquisadores também decidiram chamá-la de Kankuamo em homenagem a esse grupo indígena, a seu idioma e a cultura que estão "praticamente acabados", acrescentou o comunicado.
A "Kankuamo Marquezi", cujo tamanho é de aproximadamente três centímetros, "tem traços morfológicos muito particulares", como seu mecanismo de defesa, que são cogumelos que libera após ter contato direto com o agressor e que se cravam com facilidade na pele humana, explicou Galvis.
Apesar disto e de seu aspecto medonho, a tarântula descoberta não é agressiva e é fundamental para continuar com o estudo dos aracnídeos na Sierra Nevada de Santa Marta, que, segundo o pesquisador, "representa um ponto importante da diversidade biológica, não só para a Colômbia, mas para o mundo".
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