Israel cria equipe para expulsar ativistas que deslegitimem o país
Jerusalém, 7 ago (EFE).- O governo de Israel criará uma equipe para localizar e expulsar do país ativistas que, em relação com o conflito árabe-israelense, deslegitimem o país ou peçam para que seja boicotado na esfera internacional.
A decisão foi tomada neste domingo pelos ministros do Interior, Arieh Deri, e de Segurança Interior, Gilad Erdan, a fim de que uma equipe de trabalho conjunto se dedique exclusivamente a detectar ativistas que encorajem o boicote a Israel, segundo um comunicado oficial.
"A equipe trabalhará para detectar as centenas de ativistas que estão em Israel, e para evitar que no futuro entrem aqueles que apoiem o boicote", destaca a nota de imprensa.
O comunicado acrescenta que "na atualidade dezenas de organizações atuam em Israel, sob diferentes faces, para encontrar informação e utilizá-la depois para encorajar o boicote a Israel, seu isolamento e causar prejuízo a seus habitantes".
A campanha faz parte dos esforços de Israel nestes últimos anos contra o Movimento de Boicote, Desinvestimentos e Sanções (BDS), que apela ao distanciamento generalizado do Estado judaico enquanto não cumprir o direito internacional.
O governo israelense considera que o BDS e os ativistas estrangeiros aproveitam a democracia israelense e as liberdades que contempla para entrar e sair do país, muitas vezes para depois demonizá-lo em fóruns internacionais e redes sociais.
Além disso, alguns de seus principais ministros consideraram o BDS um fenômeno "antissemita", porque suas abordagens contemplam o fim do caráter judaico do Estado de Israel e a exigência do retorno de milhões de refugiados palestinos.
"A luta contra as organizações pró-boicote começa com aqueles que chegam para sabotar Israel por dentro. Temos a obrigação de fazer tudo o que esteja a nosso alcance para dissipar o boicote e dizer com voz clara que não permitiremos que se cause dano a Israel", afirma o ministro Deri na nota de imprensa.
Por sua parte, Erdan assegura que "não se permitirá a entrada de ativistas pró-boicote ao Estado de Israel. É uma medida requerida por causa das más intenções desses ativistas para deslegitimar (o país) mediante a difusão de mentiras e uma deformação da realidade na região".
Na prática, Israel, que controla todas as fronteiras que dão acesso ao território palestino, proíbe há anos a entrada de todo tipo de ativistas pró-palestinos que têm registrados de visitas anteriores e os rejeita na fronteira logo após chegar ao aeroporto de Tel Aviv.
A decisão foi tomada neste domingo pelos ministros do Interior, Arieh Deri, e de Segurança Interior, Gilad Erdan, a fim de que uma equipe de trabalho conjunto se dedique exclusivamente a detectar ativistas que encorajem o boicote a Israel, segundo um comunicado oficial.
"A equipe trabalhará para detectar as centenas de ativistas que estão em Israel, e para evitar que no futuro entrem aqueles que apoiem o boicote", destaca a nota de imprensa.
O comunicado acrescenta que "na atualidade dezenas de organizações atuam em Israel, sob diferentes faces, para encontrar informação e utilizá-la depois para encorajar o boicote a Israel, seu isolamento e causar prejuízo a seus habitantes".
A campanha faz parte dos esforços de Israel nestes últimos anos contra o Movimento de Boicote, Desinvestimentos e Sanções (BDS), que apela ao distanciamento generalizado do Estado judaico enquanto não cumprir o direito internacional.
O governo israelense considera que o BDS e os ativistas estrangeiros aproveitam a democracia israelense e as liberdades que contempla para entrar e sair do país, muitas vezes para depois demonizá-lo em fóruns internacionais e redes sociais.
Além disso, alguns de seus principais ministros consideraram o BDS um fenômeno "antissemita", porque suas abordagens contemplam o fim do caráter judaico do Estado de Israel e a exigência do retorno de milhões de refugiados palestinos.
"A luta contra as organizações pró-boicote começa com aqueles que chegam para sabotar Israel por dentro. Temos a obrigação de fazer tudo o que esteja a nosso alcance para dissipar o boicote e dizer com voz clara que não permitiremos que se cause dano a Israel", afirma o ministro Deri na nota de imprensa.
Por sua parte, Erdan assegura que "não se permitirá a entrada de ativistas pró-boicote ao Estado de Israel. É uma medida requerida por causa das más intenções desses ativistas para deslegitimar (o país) mediante a difusão de mentiras e uma deformação da realidade na região".
Na prática, Israel, que controla todas as fronteiras que dão acesso ao território palestino, proíbe há anos a entrada de todo tipo de ativistas pró-palestinos que têm registrados de visitas anteriores e os rejeita na fronteira logo após chegar ao aeroporto de Tel Aviv.
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