Confronto em protesto por prisão de Puigdemont deixa 33 feridos em Barcelona
Manifestantes e policiais entraram em confronto durante protestos que reuniram milhares de pessoas em Barcelona contra a prisão do ex-presidente da região da Catalunha Carles Puigdemont, detido neste domingo na Alemanha em virtude de uma ordem de prisão decretada pela Justiça da Espanha.
Fontes da Mossos d'Esquadra, a polícia regional da Catalunha, informaram que três pessoas foram presas por desacato à autoridade durante uma manifestação em frente à sede do governo central. No mesmo protesto, 33 pessoas ficaram feridas após confrontos.
Os manifestantes jogaram ovos, lixo e outros objetos contra os agentes da Mossos d'Esquadra, que reagiram com bombas de gás lacrimogêneo para impedir que eles entrassem no edifício.
Segundo informações do serviço de emergência de Barcelona, três agentes estavam entre os feridos no tumulto.
Além disso, defensores da independência da Catalunha bloquearam várias estradas da região ou atrapalham a circulação dos veículos.
Outros manifestantes se reuniram em frente à representação da Comissão Europeia (CE) em Barcelona para pedir a liberdade de Puigdemont e de outros líderes independentistas presos por ordem do Tribunal Supremo da Espanha. Depois, o grupo partiu em direção ao consulado da Alemanha, onde o ex-presidente regional foi detido.
Em Girona, cidade da qual Puigdemont foi prefeito, os manifestantes pintaram de amarelo a fachada da subdelegação do governo central e retiraram a bandeira da Espanha.
O amarelo é a cor usada pelos independentistas para pedir a liberdade dos líderes presos.
Uma casa na cidade de Das que o juiz Pablo Llarena, responsável por decretar a ordem de prisão de Puigdemont e outros ex-conselheiros do governo da Catalunha, foi pichada. Os manifestantes escreveram a palavra "fascista" na fachada do imóvel.
O Conselho Geral do Poder Judicial da Espanha pediu ao Ministério do Interior medidas para proteger Llarena e sua família. Foi ele que pediu a prisão por rebelião de 13 líderes catalães, incluindo Puigdemont, na última sexta-feira.
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