Filipinas: maior desafio atual é levar água potável para todos, diz coordenadora humanitária da ONU
A coordenadora humanitária da ONU, Valerie Amos, retornou nesta terça-feira (19) para as Filipinas, em sua segunda visita ao país em uma semana. Ao chegar, observou uma melhora significativa nos esforços de ajuda: "Hoje foi muito diferente. A operação de socorro está substancialmente maior", afirmou depois de passar por Tacloban, uma das áreas mais atingidas pelo tufão.
"As pessoas estão fazendo todos os esforços para reconstruir suas vidas e os primeiros sinais de empreendedorismo estão todos lá, com as mulheres cozinhando e vendendo comida, outros trabalhando na remoção de detritos ou fornecendo outro tipo de apoio na comunidade. Os esforços nacionais e locais do governo, apoiadas pela comunidade internacional, estão valendo a pena", avaliou Amos.
"Assistência alimentar e médica estão sendo fornecidas e serviços de água, bem como os de telecomunicações – se bem que ainda limitados – estão sendo restaurados."
Apesar dos progressos, Amos ressaltou que as necessidades ainda são imensas, sendo o maior desafio atual garantir o acesso à água potável, à montagem de abrigos de emergência e à proteção básica para mulheres e crianças em uma região onde mais de 500 mil casas ficaram completamente destruídas.
"Estima-se que 3,2 milhões de mulheres e 4,6 milhões de crianças precisem de apoio psicossocial e proteção contra a violência, o tráfico e a exploração. As mulheres grávidas, mães recentes e outros grupos vulneráveis ??também precisam de cuidados especiais", acrescentou.
"As pessoas estão fazendo todos os esforços para reconstruir suas vidas e os primeiros sinais de empreendedorismo estão todos lá, com as mulheres cozinhando e vendendo comida, outros trabalhando na remoção de detritos ou fornecendo outro tipo de apoio na comunidade. Os esforços nacionais e locais do governo, apoiadas pela comunidade internacional, estão valendo a pena", avaliou Amos.
"Assistência alimentar e médica estão sendo fornecidas e serviços de água, bem como os de telecomunicações – se bem que ainda limitados – estão sendo restaurados."
Apesar dos progressos, Amos ressaltou que as necessidades ainda são imensas, sendo o maior desafio atual garantir o acesso à água potável, à montagem de abrigos de emergência e à proteção básica para mulheres e crianças em uma região onde mais de 500 mil casas ficaram completamente destruídas.
"Estima-se que 3,2 milhões de mulheres e 4,6 milhões de crianças precisem de apoio psicossocial e proteção contra a violência, o tráfico e a exploração. As mulheres grávidas, mães recentes e outros grupos vulneráveis ??também precisam de cuidados especiais", acrescentou.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- Reinaldo: Bolsonaro, que vai ser condenado, faz refém a direita reacionária
- Família acolhedora: veja como participar do programa socioassistencial
- Reações às ordens de prisão do TPI contra Netanyahu, Gallant e Deif
- Ozempic pode prevenir diabetes, mas não é consenso de que deveria ser usado para isso