Exemplo de Mandela deve inspirar líderes na busca pela paz em 2014, diz secretário-geral da ONU
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira (16) que líderes mundiais sigam o exemplo de Nelson Mandela e façam de 2014 um ano de proteção à população. Ban afirmou que 2013 foi um ano marcado pela deterioração inimaginável do conflito sírio e um perigo iminente de atrocidades em massa na República Centro-Africana (RCA).
"O que eu mais quero em 2014 é que os líderes mundiais se inspirem no exemplo de Mandela na defesa de suas responsabilidades morais e políticas", disse Ban, em sua coletiva de imprensa de fim de ano na sede das Nações Unidas em Nova York.
Ele dedicou a primeira parte de seu discurso de abertura para a Síria. "O povo da Síria não aguentará mais um ano, mais um mês, mais um dia de brutalidade e destruição", disse Ban, afirmando que "todos nós devemos estar preocupados com as conclusões de que as armas químicas foram usadas não só no ataque de agosto em Ghouta, Damasco, mas em diversas outras ocasiões, inclusive contra civis".
Sobre a deterioração da situação na RCA neste ano, Ban apelou às autoridades de transição do país para proteger as pessoas, pedindo que líderes religiosos e comunitários evitem a polarização. "A ONU criará uma comissão de inquérito para investigar denúncias de atrocidades cometidas", disse Ban, afirmando que "os perpetradores tem de ser responsabilizados".
As conquistas mundiais em 2013
O secretário-geral lembrou do acordo das Nações Unidas sobre a destruição do programa de armas químicas da Síria, a adoção do Tratado de Comércio de Armas pela Assembleia Geral e o acordo dos Estados-membros sobre a formação de uma agenda de desenvolvimento pós-2015.
O acordo provisório entre o Irã e cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha sobre o programa nuclear iraniano, a manutenção da paz e mediação que promoveu a estabilidade em todo o Sahel e na África Ocidental, aumentando a cooperação das Nações Unidas e do Banco Mundial na região e mobilizando um apoio político e financeiro que incluiu mais de 8 bilhões de dólares em novas promessas do Banco Mundial e da União Europeia também entraram na lista do chefe da ONU.
Bem como os ganhos militares na República Democrática do Congo, apoiado pela missão de paz da ONU no Congo e o acordo político paralelo assinado na semana passada entre o Governo congolês e os rebeldes do M23.
"Eu quero que esta onda diplomática influencie o ano novo", declarou Ban, observando que 2014 será um período-chave para transições difíceis no Afeganistão e no mundo árabe, pedindo aos negociadores israelenses e palestinos que mostrassem "a liderança e a visão que finalmente produzirão um acordo de paz abrangente". O secretário-geral da ONU também pediu aos governos e à oposição na Ucrânia e na Tailândia que ajam com moderação e se abstenham da violência.
Após o último dramático acontecimento na Coreia do Norte, no qual o tio do líder Kim Jong-un foi executado por traição, Ban apelou à liderança do país que trabalhasse pela desnuclearização da Península Coreana e pelo cumprimento das normas globais dos direitos humanos.
"2014 será crucial para o desenvolvimento. Alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até o final de 2015 significa acelerar os esforços agora, especialmente em metas atrasadas como o saneamento e a saúde materna", ressaltou o secretário-geral da ONU.
"O que eu mais quero em 2014 é que os líderes mundiais se inspirem no exemplo de Mandela na defesa de suas responsabilidades morais e políticas", disse Ban, em sua coletiva de imprensa de fim de ano na sede das Nações Unidas em Nova York.
Ele dedicou a primeira parte de seu discurso de abertura para a Síria. "O povo da Síria não aguentará mais um ano, mais um mês, mais um dia de brutalidade e destruição", disse Ban, afirmando que "todos nós devemos estar preocupados com as conclusões de que as armas químicas foram usadas não só no ataque de agosto em Ghouta, Damasco, mas em diversas outras ocasiões, inclusive contra civis".
Sobre a deterioração da situação na RCA neste ano, Ban apelou às autoridades de transição do país para proteger as pessoas, pedindo que líderes religiosos e comunitários evitem a polarização. "A ONU criará uma comissão de inquérito para investigar denúncias de atrocidades cometidas", disse Ban, afirmando que "os perpetradores tem de ser responsabilizados".
As conquistas mundiais em 2013
O secretário-geral lembrou do acordo das Nações Unidas sobre a destruição do programa de armas químicas da Síria, a adoção do Tratado de Comércio de Armas pela Assembleia Geral e o acordo dos Estados-membros sobre a formação de uma agenda de desenvolvimento pós-2015.
O acordo provisório entre o Irã e cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha sobre o programa nuclear iraniano, a manutenção da paz e mediação que promoveu a estabilidade em todo o Sahel e na África Ocidental, aumentando a cooperação das Nações Unidas e do Banco Mundial na região e mobilizando um apoio político e financeiro que incluiu mais de 8 bilhões de dólares em novas promessas do Banco Mundial e da União Europeia também entraram na lista do chefe da ONU.
Bem como os ganhos militares na República Democrática do Congo, apoiado pela missão de paz da ONU no Congo e o acordo político paralelo assinado na semana passada entre o Governo congolês e os rebeldes do M23.
"Eu quero que esta onda diplomática influencie o ano novo", declarou Ban, observando que 2014 será um período-chave para transições difíceis no Afeganistão e no mundo árabe, pedindo aos negociadores israelenses e palestinos que mostrassem "a liderança e a visão que finalmente produzirão um acordo de paz abrangente". O secretário-geral da ONU também pediu aos governos e à oposição na Ucrânia e na Tailândia que ajam com moderação e se abstenham da violência.
Após o último dramático acontecimento na Coreia do Norte, no qual o tio do líder Kim Jong-un foi executado por traição, Ban apelou à liderança do país que trabalhasse pela desnuclearização da Península Coreana e pelo cumprimento das normas globais dos direitos humanos.
"2014 será crucial para o desenvolvimento. Alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até o final de 2015 significa acelerar os esforços agora, especialmente em metas atrasadas como o saneamento e a saúde materna", ressaltou o secretário-geral da ONU.