Síria: Bombardeio mata até 28 crianças em Aleppo
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) expressou "horror" nesta segunda-feira (16) com os relatos de que entre 14 e 28 crianças sírias foram mortas em um bombardeio em Aleppo.
O ataque na cidade do norte da Síria, próxima à fronteira com a Turquia, ocorreu na própria segunda-feira, quando bombas improvisadas foram atiradas a partir de helicópteros.
"O UNICEF está horrorizado com relatos de um bombardeio em Aleppo que pode ter matado até 28 crianças", disse a diretora regional da agência para o Oriente Médio e Norte da África, Maria Calivis.
"É absolutamente inaceitável que as crianças sejam alvo dessa maneira, seja através do uso de armas indiscriminadas, resultando em mortes em massa, seja por qualquer outro meio. O UNICEF tem apelado repetidamente a todas as partes para cumprirem suas obrigações sob o direito internacional humanitário para proteger todos os civis do conflito, incluindo crianças, e reiteramos fortemente essa chamada hoje."
O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) anunciou que expandirá a ajuda alimentar de emergência para mais de de 7 milhões de sírios deslocados no que chamou de "a pior crise humanitária em décadas".
Avaliações recentes mostram que quase metade da população dentro da Síria sofre com a fome ou desnutrição e cerca de 6,3 milhões de pessoas precisam de ajuda urgente. Até agora, mais de 100 mil pessoas foram mortas e 8 milhões expulsas de suas casas"
"Esta é a pior crise humanitária que vimos em décadas, a cada dia os sírios mais vulneráveis são empurrados para a fome", disse o coordenador de emergência do PMA no país, Muhannad Hadi, ao anunciar os planos para 2014 de alimentar 4,25 milhões de sírios deslocados dentro do país e cerca de 2,9 milhões de pessoas que fugiram para os países vizinhos.
"Uma maneira de diminuir o fluxo de refugiados para os países vizinhos é a prestação de assistência humanitária essencial e urgente para sírios afetados por conflitos dentro de seu país."
O PMA pretende aumentar o tamanho de sua cesta de alimentos para fornecer mais calorias por pessoa por dia, já que outras fontes de alimento são cada vez mais escassas para os mais vulneráveis. Dada a importância e a urgência de prevenir e reduzir a desnutrição entre as crianças nos primeiros mil dias de vida, a agência da ONU vai concentrar os seus recursos em suplementos alimentares nutricionais para 240 mil crianças com idades entre 6 e 23 meses.
Um novo programa de alimentação escolar também começará em províncias mais afetadas da Síria, principalmente Aleppo, Al Hassakeh e Damasco Rural, onde o acesso à educação foi mais afetado pela crise. O PMA vai fornecer dinheiro e vouchers para mulheres grávidas e lactantes para que a nova geração da Síria não seja marcada pelo legado de deficiências de micronutrientes e pela fome.
Os vales beneficiarão inicialmente 15 mil mães vulneráveis e deslocadas em áreas onde os mercados de alimentos estão funcionando.
Nos países vizinhos, o PMA vai expandir o seu projeto de vales para fornecer alimentos para mais de 2,9 milhões de pessoas no Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque e Egito. Os vouchers podem ser trocados de acordo com uma lista de itens como produtos frescos que normalmente não são incluídos nas rações de comida.
O PMA usa vales quando o alimento está disponível no mercado, mas as pessoas não têm dinheiro para comprá-lo. Vouchers também impulsionam a economia local e já injetaram centenas de milhões de dólares nas economias dos países de acolhimento.
O ataque na cidade do norte da Síria, próxima à fronteira com a Turquia, ocorreu na própria segunda-feira, quando bombas improvisadas foram atiradas a partir de helicópteros.
"O UNICEF está horrorizado com relatos de um bombardeio em Aleppo que pode ter matado até 28 crianças", disse a diretora regional da agência para o Oriente Médio e Norte da África, Maria Calivis.
"É absolutamente inaceitável que as crianças sejam alvo dessa maneira, seja através do uso de armas indiscriminadas, resultando em mortes em massa, seja por qualquer outro meio. O UNICEF tem apelado repetidamente a todas as partes para cumprirem suas obrigações sob o direito internacional humanitário para proteger todos os civis do conflito, incluindo crianças, e reiteramos fortemente essa chamada hoje."
O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) anunciou que expandirá a ajuda alimentar de emergência para mais de de 7 milhões de sírios deslocados no que chamou de "a pior crise humanitária em décadas".
Avaliações recentes mostram que quase metade da população dentro da Síria sofre com a fome ou desnutrição e cerca de 6,3 milhões de pessoas precisam de ajuda urgente. Até agora, mais de 100 mil pessoas foram mortas e 8 milhões expulsas de suas casas"
"Esta é a pior crise humanitária que vimos em décadas, a cada dia os sírios mais vulneráveis são empurrados para a fome", disse o coordenador de emergência do PMA no país, Muhannad Hadi, ao anunciar os planos para 2014 de alimentar 4,25 milhões de sírios deslocados dentro do país e cerca de 2,9 milhões de pessoas que fugiram para os países vizinhos.
"Uma maneira de diminuir o fluxo de refugiados para os países vizinhos é a prestação de assistência humanitária essencial e urgente para sírios afetados por conflitos dentro de seu país."
O PMA pretende aumentar o tamanho de sua cesta de alimentos para fornecer mais calorias por pessoa por dia, já que outras fontes de alimento são cada vez mais escassas para os mais vulneráveis. Dada a importância e a urgência de prevenir e reduzir a desnutrição entre as crianças nos primeiros mil dias de vida, a agência da ONU vai concentrar os seus recursos em suplementos alimentares nutricionais para 240 mil crianças com idades entre 6 e 23 meses.
Um novo programa de alimentação escolar também começará em províncias mais afetadas da Síria, principalmente Aleppo, Al Hassakeh e Damasco Rural, onde o acesso à educação foi mais afetado pela crise. O PMA vai fornecer dinheiro e vouchers para mulheres grávidas e lactantes para que a nova geração da Síria não seja marcada pelo legado de deficiências de micronutrientes e pela fome.
Os vales beneficiarão inicialmente 15 mil mães vulneráveis e deslocadas em áreas onde os mercados de alimentos estão funcionando.
Nos países vizinhos, o PMA vai expandir o seu projeto de vales para fornecer alimentos para mais de 2,9 milhões de pessoas no Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque e Egito. Os vouchers podem ser trocados de acordo com uma lista de itens como produtos frescos que normalmente não são incluídos nas rações de comida.
O PMA usa vales quando o alimento está disponível no mercado, mas as pessoas não têm dinheiro para comprá-lo. Vouchers também impulsionam a economia local e já injetaram centenas de milhões de dólares nas economias dos países de acolhimento.