República Centro-Africana: ONU afirma ser crucial eleição rápida para governo de transição
A eleição rápida de um novo líder de transição é crucial para a estabilidade da República Centro-Africana (RCA), afirmou na segunda-feira (13) o representante especial da ONU no país, Babacar Gaye.
"O perfil do novo chefe de Estado de transição poderia ajudar a restaurar a esperança", disse Gaye da capital, Bangui, por telefone, em sua primeira entrevista direta com a imprensa desde que o presidente Michel Djotodia e o primeiro-ministro Nicolas Tiangaye renunciaram na sexta-feira (10). Ele acrescentou que a comunidade internacional teria de acompanhar esta nova equipe no caminho para "eleições livres, confiáveis e democráticas".
O parlamento do país e seu novo líder interino, Alexandre Ferdinand Nguendet, que chefiou o Conselho Nacional de Transição (CNT) antes do surto de violência há algumas semanas, têm 15 dias para organizar a eleição do novo chefe de Estado de transição.
Segundo o representante da ONU, o CNT poderia começar o processo de seleção de um novo presidente de transição já nesta terça-feira (14). "Estamos confiantes de que esses prazos serão respeitados", afirmou. "Podemos até terminar em menos tempo."
A realização das eleições será possibilitada pelo reforço esperado da Missão Internacional de Suporte para a RCA (MISCA), liderada pela União Africana (UA), com um contingente de Ruanda e engajamento contínuo de tropas francesas.
"A esperança está dentro do alcance, mas ainda não está em nossas mãos", disse Gaye.
Gaye, que também é o chefe do Escritório Integrado da ONU de Construção da Paz na RCA (BINUCA), destacou a importância de começar a reconciliação entre as comunidades cristãs e muçulmanas como uma das principais tarefas do novo governo, após milhares de pessoas terem sido mortas por causa da violência sectária.
O conflito na RCA começou há quase um ano, quando ataques de rebeldes muçulmanos do grupo Séléka forçaram o presidente François Bozizé a fugir. Nas últimas semanas, os conflitos se intensificaram, com antigos membros do grupo Séléka e milícias cristãs antiBalaka lutando entre si.
Recentemente, uma certa calma retornou a Bangui, de acordo com relatos da imprensa. No entanto, 100 mil pessoas continuam reunidas ao redor do aeroporto internacional e acredita-se que 20% da população esteja deslocada.
"O perfil do novo chefe de Estado de transição poderia ajudar a restaurar a esperança", disse Gaye da capital, Bangui, por telefone, em sua primeira entrevista direta com a imprensa desde que o presidente Michel Djotodia e o primeiro-ministro Nicolas Tiangaye renunciaram na sexta-feira (10). Ele acrescentou que a comunidade internacional teria de acompanhar esta nova equipe no caminho para "eleições livres, confiáveis e democráticas".
O parlamento do país e seu novo líder interino, Alexandre Ferdinand Nguendet, que chefiou o Conselho Nacional de Transição (CNT) antes do surto de violência há algumas semanas, têm 15 dias para organizar a eleição do novo chefe de Estado de transição.
Segundo o representante da ONU, o CNT poderia começar o processo de seleção de um novo presidente de transição já nesta terça-feira (14). "Estamos confiantes de que esses prazos serão respeitados", afirmou. "Podemos até terminar em menos tempo."
A realização das eleições será possibilitada pelo reforço esperado da Missão Internacional de Suporte para a RCA (MISCA), liderada pela União Africana (UA), com um contingente de Ruanda e engajamento contínuo de tropas francesas.
"A esperança está dentro do alcance, mas ainda não está em nossas mãos", disse Gaye.
Gaye, que também é o chefe do Escritório Integrado da ONU de Construção da Paz na RCA (BINUCA), destacou a importância de começar a reconciliação entre as comunidades cristãs e muçulmanas como uma das principais tarefas do novo governo, após milhares de pessoas terem sido mortas por causa da violência sectária.
O conflito na RCA começou há quase um ano, quando ataques de rebeldes muçulmanos do grupo Séléka forçaram o presidente François Bozizé a fugir. Nas últimas semanas, os conflitos se intensificaram, com antigos membros do grupo Séléka e milícias cristãs antiBalaka lutando entre si.
Recentemente, uma certa calma retornou a Bangui, de acordo com relatos da imprensa. No entanto, 100 mil pessoas continuam reunidas ao redor do aeroporto internacional e acredita-se que 20% da população esteja deslocada.
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