Ucrânia: ONU faz apelo urgente por moderação após confrontos em Kiev
A alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, e o secretário-geral da Organização, Ban Ki-moon, apelaram a todas as partes na Ucrânia para exercer a máxima contenção depois que 22 pessoas foram mortas durante confrontos violentos em Kiev entre a polícia e manifestantes na terça-feira (18).
"Condeno veementemente os assassinatos e insto o governo e os manifestantes a agir para aliviar as tensões e agir rapidamente para encontrar uma solução pacífica para a crise em curso", disse Pillay.
"Eu também peço uma investigação urgente e independente para apurar os fatos e responsabilidades, incluindo o possível uso de força excessiva, e para garantir a responsabilização por estes confrontos mortais", disse ela.
Nesta terça-feira (18) a situação na Ucrânia tomou um rumo violento quando os manifestantes tentaram marchar para o Parlamento antes de um debate que poderia restabelecer a Constituição de 2004, o que limitaria significativamente os poderes do presidente.
Violentos confrontos eclodiram entre a polícia de choque e manifestantes perto do edifício do Parlamento. A violência continuou como a tropa de choque tentando remover o acampamento dos manifestantes na Praça da Independência.
A polícia disparou balas de borracha, bem como bombas de efeito moral e granadas de fumaça a partir de caminhões, com alguns manifestantes atirando coquetéis molotov e tijolos.
Pelo menos 22 pessoas foram mortas, entre elas jornalistas, policiais e manifestantes. O Ministério da Saúde informou que 241 pessoas foram levadas ao hospital.
"Reitero o meu apelo para o respeito ao direito à reunião pacífica, conforme previsto na legislação internacional de direitos humanos", disse a chefe de direitos humanos.
"A Ucrânia precisa de um diálogo entre essas vozes opostas que respeite as obrigações legais do país, compromissos políticos com base em padrões internacionais de direitos humanos e as recomendações feitas pelo sistema internacional de direitos humanos", disse ela.
"Meu escritório está preparado para oferecer assistência sobre possíveis reformas relacionadas com os direitos humanos", disse Pillay.
O secretário-geral da ONU afirmou estar "chocado" e "profundamente preocupado" com a escalada da violência na capital, reiterando a todos os lados que o uso da violência é inaceitável.
"O secretário-geral exorta ambas as partes a redobrar os esforços para realizar propostas a partir de medidas positivas recentes, incluindo uma anistia para os presos nos protestos e a desocupação de prédios do governo por manifestantes", disse Ban Ki-moon por meio de um comunicado de seu porta-voz.
"O secretário-geral apela à renovação imediata de um verdadeiro diálogo que leve a resultados rápidos. Prevenir uma maior instabilidade e derramamento de sangue é uma prioridade fundamental, e todos os lados devem ter por objetivo devolver a Ucrânia ao caminho da prosperidade e democracia o mais rápido possível", afirmou o chefe da ONU.
"Condeno veementemente os assassinatos e insto o governo e os manifestantes a agir para aliviar as tensões e agir rapidamente para encontrar uma solução pacífica para a crise em curso", disse Pillay.
"Eu também peço uma investigação urgente e independente para apurar os fatos e responsabilidades, incluindo o possível uso de força excessiva, e para garantir a responsabilização por estes confrontos mortais", disse ela.
Nesta terça-feira (18) a situação na Ucrânia tomou um rumo violento quando os manifestantes tentaram marchar para o Parlamento antes de um debate que poderia restabelecer a Constituição de 2004, o que limitaria significativamente os poderes do presidente.
Violentos confrontos eclodiram entre a polícia de choque e manifestantes perto do edifício do Parlamento. A violência continuou como a tropa de choque tentando remover o acampamento dos manifestantes na Praça da Independência.
A polícia disparou balas de borracha, bem como bombas de efeito moral e granadas de fumaça a partir de caminhões, com alguns manifestantes atirando coquetéis molotov e tijolos.
Pelo menos 22 pessoas foram mortas, entre elas jornalistas, policiais e manifestantes. O Ministério da Saúde informou que 241 pessoas foram levadas ao hospital.
"Reitero o meu apelo para o respeito ao direito à reunião pacífica, conforme previsto na legislação internacional de direitos humanos", disse a chefe de direitos humanos.
"A Ucrânia precisa de um diálogo entre essas vozes opostas que respeite as obrigações legais do país, compromissos políticos com base em padrões internacionais de direitos humanos e as recomendações feitas pelo sistema internacional de direitos humanos", disse ela.
"Meu escritório está preparado para oferecer assistência sobre possíveis reformas relacionadas com os direitos humanos", disse Pillay.
O secretário-geral da ONU afirmou estar "chocado" e "profundamente preocupado" com a escalada da violência na capital, reiterando a todos os lados que o uso da violência é inaceitável.
"O secretário-geral exorta ambas as partes a redobrar os esforços para realizar propostas a partir de medidas positivas recentes, incluindo uma anistia para os presos nos protestos e a desocupação de prédios do governo por manifestantes", disse Ban Ki-moon por meio de um comunicado de seu porta-voz.
"O secretário-geral apela à renovação imediata de um verdadeiro diálogo que leve a resultados rápidos. Prevenir uma maior instabilidade e derramamento de sangue é uma prioridade fundamental, e todos os lados devem ter por objetivo devolver a Ucrânia ao caminho da prosperidade e democracia o mais rápido possível", afirmou o chefe da ONU.
