Assassinatos em massa e ataques a bases da missão de paz da ONU no Sudão do Sul têm que parar
Diante do aprofundamento do quadro de violência no Sudão do Sul, o subsecretário-geral da ONU para as Operações de Paz, Hervé Ladsous, exigiu uma ação mais forte da Organização e a negociação imediata de um cessar-fogo entre os lados envolvidos no conflito.
"Não podemos seguir operando como sempre fizemos. O ciclo de violência deve acabar agora", disse Ladsous nesta quarta-feira (23), após a confirmação, pela missão de paz da ONU no país (UNMISS), de que forças da oposição "mataram centenas de sul-sudaneses e civis estrangeiros" após capturarem a cidade de Bentiu, ao norte do país.
Nos últimos dois meses, estima-se que milhares de civis tenham morrido devido à disputa, iniciada em meados de dezembro de 2013, entre forças leais ao presidente Salva Kiir e ao seu ex-vice-presidente Riek Machar. Desde a última quinta-feira (17), uma onda de violência no norte e centro do país forçou milhares a buscarem refúgio em bases da UNMISS.
Apesar dos prejuízos "desta violência inaceitável" serem óbvios, nenhum dos partidos envolvidos se mostrou disposto a encerrar as hostilidades, sendo que o cessar-fogo assinado há já três meses "nunca foi implementado, e tampouco houve qualquer indício mostrando que os combatentes querem participar seriamente das negociações de paz", disse Ladsous.
"Não podemos seguir operando como sempre fizemos. O ciclo de violência deve acabar agora", disse Ladsous nesta quarta-feira (23), após a confirmação, pela missão de paz da ONU no país (UNMISS), de que forças da oposição "mataram centenas de sul-sudaneses e civis estrangeiros" após capturarem a cidade de Bentiu, ao norte do país.
Nos últimos dois meses, estima-se que milhares de civis tenham morrido devido à disputa, iniciada em meados de dezembro de 2013, entre forças leais ao presidente Salva Kiir e ao seu ex-vice-presidente Riek Machar. Desde a última quinta-feira (17), uma onda de violência no norte e centro do país forçou milhares a buscarem refúgio em bases da UNMISS.
Apesar dos prejuízos "desta violência inaceitável" serem óbvios, nenhum dos partidos envolvidos se mostrou disposto a encerrar as hostilidades, sendo que o cessar-fogo assinado há já três meses "nunca foi implementado, e tampouco houve qualquer indício mostrando que os combatentes querem participar seriamente das negociações de paz", disse Ladsous.
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