Pai da vítima de estupro na Índia pede execução dos culpados
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Em Mandwara Kalan (Índia)

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O pai de uma estudante indiana, cuja morte causada após sofrer estupro por grupo de homens provocou a revolta da população contra o governo, exigiu que os responsáveis sejam enforcados e pediu que uma nova legislação para crimes sexuais seja nomeada em homenagem a sua filha.

O ataque contra a estudante de 23 anos, no dia 16 de dezembro, provocou furiosos protestos perto de prédios do governo em Nova Délhi e alimentou um debate nacional sobre a preponderância de crimes sexuais na Índia, onde um estupro é informado a cada 20 minutos.

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2.jan.2013 - Indianos realizam marcha em homenagem à jovem indiana de 23 anos vítima de estupro coletivo. A moça morreu na sexta-feira (28), em um hospital de Cingapura. Nesta quarta-feira (2), advogados do tribunal de Nova Déli anunciaram que se negam a defender os seis suspeitos, que, segundo a imprensa local, também tentaram atropelar a vítima depois do ataque VEJA MAIS > Imagem: Prakash Singh/AFP

A estudante morreu em decorrência dos ferimentos em um hospital em Cingapura, onde foi internada para tratamento no sábado.

Cinco homens e um adolescente foram presos por ligação com o ataque. Os cinco adultos devem ser formalmente indiciados na quinta-feira. O crime de assassinato pode receber pena de morte na Índia.

O pai disse que apoia os pedidos para que os responsáveis sejam executados.

"O país inteiro está pedindo que estes monstros sejam enforcados. Eu estou com eles", afirmou o pai a repórteres em sua casa, no vilarejo de Mandwara Kalan, no Estado de Uttar Pradesh.

A mulher não foi identificada, tampouco os integrantes de sua família, devido à lei indiana.

O pai disse que estava pedindo uma mudança na lei para permitir a execução de menores de idade. Há informação de que um dos seis acusados tem menos de 18 anos.

Dias de protestos se seguiram ao ataque em Nova Délhi e outras cidades. Muitos dos manifestantes eram estudantes, enfurecidos com o que, na visão deles, é o fracasso do governo em proteger as mulheres.

O caso contra os cinco acusados deve ser julgados em um novo tribunal, mais rápido, formado em resposta ao crime. O adolescente deve ser julgado em uma corte responsável por casos juvenis.

Com reportagem de Madhok e Annie Banerji, em Nova Délhi

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