Ex-presidente da Câmara Henrique Alves é confirmado no Ministério do Turismo

SÃO PAULO (Reuters) - O ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves será o novo ministro do Turismo do governo da presidente Dilma Rousseff, confirmou nesta quarta-feira o Palácio do Planalto em nota.

Alves, que é do PMDB, encerrou o mandato de deputado neste ano. Ele não tentou a reeleição para a Câmara e optou pela disputa do governo do Rio Grande do Norte, mas acabou derrotado. Alves substituirá Vinicius Lage, que deixa o cargo.

"A presidenta Dilma agradece a dedicação e lealdade do ministro Vinícius Lajes. A posse do novo ministro ocorrerá nesta quinta-feira, 16 de abril, às 15h", afirmou a Presidência em nota.

A troca no Ministério do Turismo, a sexta no primeiro escalão de Dilma desde que ela assumiu o segundo mandato em janeiro, havia sido informada à Reuters na terça-feira por uma fonte com conhecimento das negociações que levaram à nomeação.

As articulações para a escolha de Alves passaram pelo vice-presidente Michel Temer, que na semana passada assumiu o comando da articulação política do governo, e o nome do ex-deputado teve o apoio do atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segundo essa fonte.

Alves era apontado como possível ministro desde o início do segundo mandato de Dilma.

Ele chegou a ter o nome citado nas investigações da operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu que não havia elementos para uma investigação contra Alves, o que abriu caminho para sua ida à Esplanada.

Antes da troca no Turismo, já haviam deixado o ministério de Dilma em seu segundo mandato Marcelo Neri (Secretaria de Assuntos Estratégicos), Cid Gomes (Educação), Thomas Traumann (Comunicação Social), Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Ideli Salvatti (Direitos Humanos).

Desses cinco, somente Vargas permanece no governo. Ele assumiu a Secretaria de Direitos Humanos no lugar de Ideli após a Secretaria de Relações Institucionais, que comandava, ser absorvida pela Vice-Presidência quando Temer assumiu a articulação política do governo.

(Reportagem de Eduardo Simões)

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