ROMA (Reuters) - A Itália expulsou um marroquino depois que investigações revelaram que ele queria cometer atos de terrorismo e planejava viajar para a Síria, disse o ministro do Interior, Angelino Alfano, nesta terça-feira.

O homem de 40 anos, que havia brevemente agido como clérigo muçulmano enquanto morava perto da cidade de Pádua, deixou a Itália em um avião com destino a Casablanca, afirmou o ministro em comunicado.

"Decidi expulsá-lo porque... ele demonstrou uma vontade de cometer atos terroristas e a intenção de ir para zonas de conflito na Síria", disse Alfano.

A Itália, que se juntou a muitos outros países ao elevar seu alerta de segurança depois que militantes mataram 130 pessoas em Paris, em novembro, já expulsou 65 jihadistas suspeitos, disse Alfano.

A comunidade muçulmana onde o homem expulso morava já havia se distanciado dele por causa de seus pontos de vista fundamentalistas e contrários ao Ocidente, acrescentou Alfano.

(Reportagem de Isla Binnie)