EUA dizem que pedido de extradição por mexicano "El Chapo" permanece
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Yuri Cortez/AFP
A procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, disse que o chefe mexicano do tráfico de drogas Joaquín "El Chapo" Guzmán, recapturado nesta sexta-feira (8), terá de responder por seus crimes e o Departamento de Justiça dos EUA confirmou que um pedido anterior para extraditar Guzmán continua valendo.
Guzmán foi preso por fuzileiros navais mexicanos nesta sexta, com ajuda da Administração Anti-Drogas dos EUA (DEA, na sigla em inglês) e policiais norte-americanos, disse uma fonte policial mexicana de primeiro escalão. Autoridades norte-americanas se recusaram a confirmar o envolvimento do país na operação.
"El Chapo" foi preso em fevereiro de 2014, mas fugiu em julho em uma surpreendente fuga de uma prisão de segurança máxima.
Após a prisão em 2014, "os Estados Unidos submeteram pedidos completos de extradição ao México", disse o porta-voz do Departamento de Justiça dos EUA Peter Carr, acrescentando que não há necessidade de reenviar o pedido de extradição.
"A tentativa mais recente de Guzmán de escapar fracassou, e ele terá de responder por seus alegados crimes, que resultaram em significativa violência, sofrimento e corrupção em múltiplos continentes", disse Lynch em comunicado.
Lynch não mencionou a emissão do pedido de extradição.