Estado Islâmico é forçado a recuar em Iraque e Síria, mas ameaça Líbia, diz Kerry

ROMA (Reuters) - Uma coalizão internacional está forçando o recuo de militantes do Estado Islâmico nos seus redutos no Iraque e na Síria, mas o grupo está ameaçando a Líbia e poderia se apropriar dos recursos do petróleo do país, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, nesta terça-feira.

Autoridades de 23 países se encontraram em Roma para avaliar o conflito contra os militantes do Estado Islâmico, que criaram um auto-proclamado califado em territórios da Síria e do Iraque e estão se espalhando para outros países, em particular a Líbia.

Enquanto autoridades ocidentais se preocupam com a crescente ameaça representada pelo Estado Islâmico na ex-colônia italiana, não houve indicações de que as potências mundiais estejam preparando uma grande ofensiva militar contra o grupo no local por agora.

Forças do Estado Islâmico têm atacado a infraestrutura de petróleo na Líbia e estabeleceram uma base na cidade de Sirte, explorando um vácuo de poder no país do norte da África, onde há dois governos rivais em confronto.

"Esse país tem recursos. A última coisa no mundo que você quer é um falso califado com acesso a bilhões de dólares em petróleo”, disse Kerry.

Sob um plano apoiado pelas Nações Unidas para uma transição política, espera-se que os dois governos líbios formem um governo de unidade, mas, um mês depois da assinatura do acordo em Marrocos, a sua implementação é atrapalhada por confrontos.

(Por Arshad Mohammed e Crispian Balmer)

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