Obama divulga prioridades de gastos para 2017 em orçamento final da Casa Branca

Por Jeff Mason e David Lawder

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, propôs um plano de gastos para o ano fiscal de 2017 de 4,1 trilhões de dólares nesta terça-feira, em um Orçamento final da Casa Branca que evidenciou suas prioridades, que vão do combate ao Estado Islâmico à ajuda aos mais pobres.

    O Orçamento para o ano fiscal com início em 1º de outubro é em grande parte um documento político e é improvável que seja aprovado pelo Congresso controlado pelos republicanos.

    Mas dá ao presidente democrata, que deixa o cargo em janeiro, a chance de fazer um último arremesso para o financiamento em questões como educação, reforma da justiça penal e criação de empregos.

A proposta de gastos ficou dentro dos limites de um acordo alcançado entre a Casa Branca e o Congresso no ano passado que levantou cortes obrigatórios em defesa e gastos domésticos.

"Meu Orçamento faz investimentos críticos ao aderir ao acordo orçamento bipartidário assinado em lei no ano passado", escreveu Obama no documento. "Ele também reduz os déficits e mantém o nosso progresso fiscal através da poupança inteligente de cuidados de saúde, imigração e reformas fiscais".

O orçamento proposto prevê um déficit de 503 bilhões de dólares no ano fiscal de 2017 depois de um déficit de 616 bilhões de dólares no orçamento no ano fiscal atual que se encerra em 30 de setembro.

Ele se destina a reduzir os déficits em 2,9 trilhões de dólares em 10 anos, em grande parte por meio de incentivos fiscais menores para assalariados ricos, novas economias no sistema de saúde Medicare e suposições que a adoção de suas políticas iria impulsionar o crescimento econômico.

"Esse documento ... será a visão final de como o presidente estabelece o futuro fiscal para o país", disse Joel Friedman, vice-presidente para a política fiscal federal, no Centro de Orçamento e Prioridades Políticas.

    "Eu não acho que ninguém espera que seja aprovado este ano. Os republicanos não irão abraçá-lo, mas isso não significa que não vai ser um documento útil."

    O Congresso pode avançar em elementos do orçamento sem endossar toda a proposta.

(Reportagem adicional de Roberta Rampton e Susan Cornwell)

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