Ciclone em Fiji deixa 21 mortos e gera temores de uma crise de saúde

Por Jane Wardell e Colin Packham

SYDNEY (Reuters) - A ilha de Fiji deu início a um enorme trabalho de limpeza nesta segunda-feira após a passagem de uma das tempestades mais devastadoras já registradas no Hemisfério Sul pela ilha-nação do Oceano Pacífico, que matou 21 pessoas, arrasou vilarejos remotos e interrompeu as comunicações.

Agências de socorro alertaram para uma crise de saúde generalizada, particularmente em áreas baixas, onde milhares dos 900 mil habitantes de Fiji moram em barracões de estanho, devido à destruição de lavouras e ao impedimento do acesso a fontes de água potável.

A empresa de notícias Fiji Broadcasting Corp, citando o Escritório Nacional de Gerenciamento de Desastres do país, informou que 21 pessoas morreram e quatro ainda estão desaparecidas no mar.

Quase oito mil pessoas continuam abrigadas em centenas de centros de desabrigados por toda Fiji, para onde se recolheram antes de o ciclone tropical Winston se abater sobre a ilha no final do sábado com ventos de até 325 km/h.

"O saldo de mortes do Ciclone Winston continua a aumentar, e relatos de danos generalizados estão chegando de toda Fiji", disse o ministro das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Murray McCully. "Está claro que Fiji está diante de uma grande operação de limpeza e recuperação".

McCully disse que um avião C-130 Hércules da Força de Defesa de seu país irá rumar para a capital de Fiji, Suva, ainda nesta segunda-feira levando suprimentos de ajuda e uma equipe de reação de emergência.

A maioria das baixas ocorreu ao longo da costa oeste e foi causada principalmente pelo impacto de destroços que saíram voando e por afogamentos em áreas costeiras inundadas, disseram as autoridades.

(Reportagem adicional de James Regan)

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