Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem de mínima de 5 meses

Por Lucia Mutikani

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com pedidos de auxílio-desemprego subiu da mínima de cinco meses registrada na semana passada, mas continuou abaixo do nível associado a fortalecimento do mercado de trabalho.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 7 mil, para 265 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 12 de março, informou o Departamento de Trabalho nesta quinta-feira. O número da semana anterior foi revisado para mostrar mil pedidos a menos do que anteriormente divulgado.

Os pedidos agora estão abaixo de 300 mil, um nível associado a condições saudáveis do mercado de trabalho, há 54 semanas,sequência mais longa desde 1973.

A resiliência do mercado de trabalho tem ajudado a aliviar temores de que a economia dos Estados Unidos esteja a caminho de uma recessão, o que provocou a forte queda recente do mercado acionário e o subsequente aperto das condições do mercado financeiro. Isso pode manter o Federal Reserve, banco central do país, no curso para elevar os juros gradualmente este ano.

Economistas consultados pela Reuters projetava que os pedidos subissem a 268 mil na semana passada.

A média móvel de quatro semanas, considerada uma medida melhor das tendências do mercado de trabalho por eliminar a volatilidade semanal, subiu em 750, para 268 mil, na semana passada.

Em outro relatório divulgado nesta quinta-feira, o Conference Board informou que seu indicador antecedente subiu 0,1 por cento em fevereiro, abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,2 por cento.

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