Governo indica Carvalho para seguir como presidente do Conselho da Petrobras
SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras informou que o governo federal, seu acionista controlador, indicou para presidente do Conselho de Administração da companhia o economista e contador Luiz Nelson Guedes de Carvalho para seguir no comando do colegiado.
O governo também indicou para o conselho os atuais conselheiros Aldemir Bendine, presidente-executivo da Petrobras; Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; e o engenheiro civil Segen Estefen, também professor titular de Estruturas Oceânicas e Engenharia Submarina na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Carvalho foi eleito presidente do Conselho da petroleira em dezembro, após ter atuado como interino no cargo no ano passado durante a licença de Murilo Ferreira, que renunciou posteriormente e preside a mineradora Vale.
O governo ainda indicou o economista e advogado Francisco Petros Papathanasiadis, o advogado Durval José Soledade Santos e o contador Jerônimo Antunes para o Conselho de Administração.
Em outros comunicados separados, a Petrobras também informou no início da madrugada desta terça-feira as indicações de acionistas não controladores para o Conselho de Administração, assim como nomes indicados para o Conselho Fiscal.
O atual conselheiro Guilherme Affonso Ferreira, engenheiro e empresário representante dos acionistas preferencialistas, está entre os indicados.
O economista Walter Mendes de Oliveira Filho, integrante do colegiado como representante dos minoritários, também foi indicado para seguir no posto.
A eleição ocorrerá na Assembleia Geral Ordinária de 28 de abril, para escolher dez membros do colegiado, incluindo os representantes dos trabalhadores, dos acionistas minoritários e dos acionistas preferenciais.
Além disso, a estatal submeterá a Assembleia Geral Extraordinária no mesmo dia proposta de reforma de seu estatuto social que traz um novo modelo de governança, com redução do número de diretorias executivas da companhia.
(Por Priscila Jordão)