Telecom Italia eleva meta de corte de custos após lucro abaixo do esperado no 1º tri

MILÃO (Reuters) - A Telecom Italia mais que dobrou a meta de cortes de custos em seu plano de negócios para 2018 depois de divulgar queda superior à esperada no Ebitda do primeiro trimestre, atingida por itens extraordinários e pela persistente fraqueza no Brasil.

Nos primeiros resultados sob o comando do novo presidente-executivo, Flavio Cattaneo, o maior grupo de telefonia italiano disse que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu para 1,712 bilhão de euros, abaixo do consenso das previsões de analistas de 1,796 bilhão de euros, fornecido pela companhia.

Cattaneo substituiu Marco Patuano, que renunciou em março após o que fontes próximas descreveram como discordâncias sobre estratégia com a Vivendi desde que o grupo de mídia francês se tornou o maior acionista da Telecom Italia, com fatia de 24,7 por cento, e garantiu quatro assentos em seu conselho.

Em comunicado na sexta-feira, a Telecom Italia disse ter elevado sua meta de economias para 1,6 bilhão de euros ante os 600 milhões de euros divulgados em fevereiro, em medida amplamente vista como tentativa de apaziguar a Vivendi, que tem pressionado por uma reviravolta mais rápida do grupo altamente endividado.

As vendas da empresa, que busca novas fontes de receita conforme os serviços de telefonia tradicionais perdem apelo em meio à competição de rivais da Internet, caíram 12 por cento no trimestre, para 4,44 bilhões de euros, levemente abaixo das expectativas.

As vendas caíram 2 por cento na Itália mas despencaram 37 por cento no Brasil, onde a empresa é dona da TIM Participações.

(Por Agniezka Flak)

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