Museu do Holocausto dos EUA pede para visitantes não jogarem Pokemon GO no local

WASHINGTON (Reuters) - O Museu do Holocausto dos Estados Unidos disse aos fãs do Pokemon GO para não jogarem o novo e popular jogo no local, descrevendo o ato como "extremamente inapropriado" em um memorial dedicado às vítimas do nazismo.

O jogo envolve usar um dispositivo móvel para achar e capturar personagens virtuais do Pokemon em locais da vida real, incluindo, aparentemente, o interior do museu localizado em Washington.

A ideia dos jogadores circularem pelos corredores, olhos grudados nos celulares em busca das figuras computadorizadas, chocou muitos após uma imagem postada online mostrar um dos personagens localizados do lado de fora das portas que dão acesso ao auditório Helena Rubinstein.

"Estamos tentando remover o museu do jogo," disse o diretor de comunicações do museu, Andy Hollinger, em comunicado. O museu encoraja visitantes a usarem seus celulares para compartilhar e engajar com exposições enquanto visitam, acrescentou.

"A tecnologia pode ser uma importante ferramenta de aprendizagem, mas esse jogo fica longe de nossa missão educacional e de memória", disse Hollinger.

Durante uma visita ao museu nesta terça-feira, um repórter da Reuters viu diversos visitantes usando seus celulares para tirar fotos ou enviar mensagens, mas ninguém jogando abertamente. Isso inclui a área fora do auditório Helena Rubinstein, que exibe testemunhos de judeus que sobreviveram às câmaras de gás.

(Por Kouichi Shirayanagi)

    REUTERS LM RBS

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