A ONU expressou, nesta sexta-feira (8), sua preocupação com a mobilização "maciça" de tropas e armas pesadas em vários estados de Mianmar, o que gera medo na população civil, privada de acesso à internet.
A junta de Mianmar anulou, nesta segunda-feira (26), os resultados das eleições de 2020 que o partido de Aung San Suu Kyi venceu, declarando que não foram "nem livres nem justas", quase seis meses após o golpe de Estado que destituiu a prêmio Nobel da Paz.
Uma pessoa próxima de Aung San Suu Kyi, a líder civil birmanesa derrubada pelo golpe de Estado de 1º de fevereiro, morreu após se infectar com covid-19 na prisão onde estava detido pela junta militar, informaram hoje as autoridades.
A ONU alertou nesta terça-feira (6) que a situação em Mianmar está evoluindo de forma "catastrófica" na esteira dos distúrbios que se seguiram ao golpe militar de 1º de fevereiro.
As autoridades birmanesas libertaram, nesta quarta-feira (30), mais de 2 mil pessoas que participaram dos protestos contra o golpe de Estado e que estavam detidas em várias prisões em todo o país, incluindo jornalistas locais presos por críticas à repressão sangrenta conduzida pela junta militar.
Mianmar vive uma escalada da violência com um aumento das forças de "autodefesa" que tentam enfrentar os militares e a junta do governo, segundo um informe divulgado nesta segunda-feira (noite de domingo, 27, no Brasil), que adverte para um custo humano "enorme" se o regime intensificar a repressão.
Quatro oponentes da junta militar foram mortos na terça-feira (22), e vários membros das forças de segurança ficaram feridos em Miammar, em um contexto de alta tensão desde o golpe de 1º de fevereiro que derrubou Aung San Suu Kyi.
Doze pessoas morreram nesta quinta-feira em Mianmar na queda de um avião militar que transportava um importante monge budista, anunciou o porta-voz da junta que governa o país.
A ex-líder birmanesa Aung San Suu Kyi, deposta por um golpe de Estado militar, foi indiciada por corrupção, depois de ser acusada pela junta de ter recebido 600 mil dólares e 11 quilos de ouro em subornos.
Desde o golpe de Estado de fevereiro passado em Mianmar, centenas de milhares de pessoas pobres perderam o emprego e enfrentam graves problemas para conseguir alimentação.
A líder birmanesa Aung San Suu Kyi afirmou que seu partido "existirá enquanto o povo existir", em sua primeira audiência presencial em um tribunal desde o golpe de Estado de fevereiro, afirmou uma de suas advogadas à AFP.
Uma das facções rebeldes mais importantes de Mianmar, muito combativa contra a junta que governa o país desde o golpe de Estado, assumiu o controle hoje de uma base militar, o que provoca o temor de novos confrontos violentos com o exército.
A repressão da junta militar birmanesa contra os manifestantes pró-democracia provocou o deslocamento de 250 mil pessoas em Mianmar, afirmou hoje o emissário da ONU.
Oponentes da junta de Mianmar anunciaram hoje um Governo de União Nacional que inclui membros expulsos do Parlamento e líderes de protestos contra o golpe e de minorias étnicas, dizendo que seu objetivo é extirpar o controle militar e restaurar a democracia.
Opositores ao golpe de Estado em Mianmar jogaram tinta vermelha nas ruas hoje para denunciar a repressão violenta que provocou centenas de mortes entre os partidários do retorno à democracia.
(Reuters) - Forças de segurança de Mianmar usaram lança-granadas contra manifestantes em uma cidade próxima a Yangon na sexta-feira, matando mais de 80 pessoas, afirmou o grupo de monitoramento Associação de Assistência para Prisioneiros Políticos e veículos locais de notícias.
A Rússia rejeitou hoje a aplicação de sanções contra a junta militar de Mianmar, por considerar que são inúteis e provocariam um "conflito em larga escala" no país, cenário de uma violenta repressão.
Aung San Suu Kyi, a líder deposta de Mianmar, foi acusada de violar a lei de segredos da era colonial, disse seu advogado hoje, a imputação mais grave contra a oponente veterana do governo militar.