Golpe em Mianmar: tortura e massacres de civis por militares são reveladas por investigação da BBC
Militares de Mianmar cometeram vários massacres de civis em julho de 2021. Ao menos 40 pessoas foram mortas, aponta uma investigação da BBC.
Militares de Mianmar cometeram vários massacres de civis em julho de 2021. Ao menos 40 pessoas foram mortas, aponta uma investigação da BBC.
A ONU expressou, nesta sexta-feira (8), sua preocupação com a mobilização "maciça" de tropas e armas pesadas em vários estados de Mianmar, o que gera medo na população civil, privada de acesso à internet.
A junta de Mianmar anulou, nesta segunda-feira (26), os resultados das eleições de 2020 que o partido de Aung San Suu Kyi venceu, declarando que não foram "nem livres nem justas", quase seis meses após o golpe de Estado que destituiu a prêmio Nobel da Paz.
Uma pessoa próxima de Aung San Suu Kyi, a líder civil birmanesa derrubada pelo golpe de Estado de 1º de fevereiro, morreu após se infectar com covid-19 na prisão onde estava detido pela junta militar, informaram hoje as autoridades.
A ONU alertou nesta terça-feira (6) que a situação em Mianmar está evoluindo de forma "catastrófica" na esteira dos distúrbios que se seguiram ao golpe militar de 1º de fevereiro.
As autoridades birmanesas libertaram, nesta quarta-feira (30), mais de 2 mil pessoas que participaram dos protestos contra o golpe de Estado e que estavam detidas em várias prisões em todo o país, incluindo jornalistas locais presos por críticas à repressão sangrenta conduzida pela junta militar.
Mianmar vive uma escalada da violência com um aumento das forças de "autodefesa" que tentam enfrentar os militares e a junta do governo, segundo um informe divulgado nesta segunda-feira (noite de domingo, 27, no Brasil), que adverte para um custo humano "enorme" se o regime intensificar a repressão.
Quatro oponentes da junta militar foram mortos na terça-feira (22), e vários membros das forças de segurança ficaram feridos em Miammar, em um contexto de alta tensão desde o golpe de 1º de fevereiro que derrubou Aung San Suu Kyi.
Doze pessoas morreram nesta quinta-feira em Mianmar na queda de um avião militar que transportava um importante monge budista, anunciou o porta-voz da junta que governa o país.
A ex-líder birmanesa Aung San Suu Kyi, deposta por um golpe de Estado militar, foi indiciada por corrupção, depois de ser acusada pela junta de ter recebido 600 mil dólares e 11 quilos de ouro em subornos.
Desde o golpe de Estado de fevereiro passado em Mianmar, centenas de milhares de pessoas pobres perderam o emprego e enfrentam graves problemas para conseguir alimentação.
A líder birmanesa Aung San Suu Kyi afirmou que seu partido "existirá enquanto o povo existir", em sua primeira audiência presencial em um tribunal desde o golpe de Estado de fevereiro, afirmou uma de suas advogadas à AFP.
Uma das facções rebeldes mais importantes de Mianmar, muito combativa contra a junta que governa o país desde o golpe de Estado, assumiu o controle hoje de uma base militar, o que provoca o temor de novos confrontos violentos com o exército.
A repressão da junta militar birmanesa contra os manifestantes pró-democracia provocou o deslocamento de 250 mil pessoas em Mianmar, afirmou hoje o emissário da ONU.
Oponentes da junta de Mianmar anunciaram hoje um Governo de União Nacional que inclui membros expulsos do Parlamento e líderes de protestos contra o golpe e de minorias étnicas, dizendo que seu objetivo é extirpar o controle militar e restaurar a democracia.
Opositores ao golpe de Estado em Mianmar jogaram tinta vermelha nas ruas hoje para denunciar a repressão violenta que provocou centenas de mortes entre os partidários do retorno à democracia.
Deposta pela junta militar em Mianmar, a líder civil Aung San Suu Kyi é objeto de novas denúncias criminais — anunciou seu advogado hoje.
(Reuters) - Forças de segurança de Mianmar usaram lança-granadas contra manifestantes em uma cidade próxima a Yangon na sexta-feira, matando mais de 80 pessoas, afirmou o grupo de monitoramento Associação de Assistência para Prisioneiros Políticos e veículos locais de notícias.
A Rússia rejeitou hoje a aplicação de sanções contra a junta militar de Mianmar, por considerar que são inúteis e provocariam um "conflito em larga escala" no país, cenário de uma violenta repressão.
Aung San Suu Kyi, a líder deposta de Mianmar, foi acusada de violar a lei de segredos da era colonial, disse seu advogado hoje, a imputação mais grave contra a oponente veterana do governo militar.