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Diretor da Abin recebe Aras para falar sobre segurança em atos de 7/9
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Às vésperas das celebrações e das manifestações em torno do 7 de Setembro, o diretor-adjunto da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Victor Felismino Carneiro, se reuniu com o procurador-geral da República, Augusto Aras, nesta segunda-feira (5), na sede da instituição, em Brasília, para falar sobre riscos de segurança no país. Segundo apurou o UOL, a conversa foi justamente para tratar a respeito dos atos previstos para esta quarta-feira (7).
Em nota, a assessoria da Abin afirmou que a agenda já estava previamente marcada e aconteceu para que o diretor da agência entregasse a Aras o relatório do Programa Nacional de Avaliação de Riscos ao Conhecimento Sensível (PNPC).
O programa é uma espécie de "consultoria de segurança com foco na prevenção de espionagem, sabotagem e vazamento de informações" e, segundo a agência, atende a uma competência legal da Abin de "planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à segurança do Estado e da sociedade".
Segundo a assessoria do órgão, a entrega do relatório a Aras faz parte de acordo de cooperação técnica firmado entre a Abin e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em 4 de maio de 2021.
Aras em outros encontros
Aras, que tem mostrado alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro (PL), tem tido encontros com outras autoridades que tratam de tema de segurança.
No fim do mês passado, o procurador-geral da República se reuniu por cerca de uma hora com o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e os três comandantes das Forças Armadas. Segundo interlocutores dos participantes do encontro, foi discutido o papel das instituições brasileiras.
A reunião de Aras com os militares ocorreu no dia seguinte à notícia, publicada pelo site Jota, de que Aras teria trocado mensagens com empresários bolsonaristas que defenderam golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhe as eleições.
Os empresários foram alvo de busca e apreensão, por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
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