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Carla Araújo

REPORTAGEM

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Com Bolsonaro em Londres, Mourão vai ao Peru e Lira, a Nova York

Vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul - Romério Cunha/VPR
Vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul Imagem: Romério Cunha/VPR

Do UOL, em Brasília

13/09/2022 17h14

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Com a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL) de participar do funeral da rainha Elizabeth II, em Londres, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) também terão que deixar o país entre os dias 17 a 20 de setembro.

A legislação eleitoral não permite que candidatos assumam o cargo de presidente da República nos seis meses anteriores do pleito. Mourão concorre a uma vaga ao Senado pelo Rio Grande do Sul e Lira tenta se reeleger deputado por Alagoas.

À coluna, Mourão afirmou que irá para o Peru participar de uma exposição sobre a Amazônia. "Terei também encontros com autoridades do governo para debater temas ligados a região amazônica", disse.

Já o presidente da Câmara deve ir para Nova York, onde Bolsonaro desembarca após a passagem por Londres para participar da Assembleia da ONU.

Segundo fontes, Lira até cogitou acompanhar Bolsonaro em Londres, mas há limitações para a comitiva brasileira e Bolsonaro irá acompanhado, a princípio, pela primeira-dama, Michelle.

Bolsonaro e Lira não se encontraram nas cerimônias de 7 de setembro, mas agora já têm encontro marcado nos Estados Unidos.

Nas ausências de Bolsonaro, de Mourão e de Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, assumirá a presidência de forma interina no período.

Antes de Londres, agenda de campanha na terra no Lula

Bolsonaro deve deixar o país no fim da tarde do dia 17, após participar de agenda de campanha em Pernambuco. Pela manhã, fará uma motociata no entorno de Caruaru.

Depois, no início da tarde, Bolsonaro participará da Marcha para Jesus no centro de Garanhuns, terra natal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

À coluna, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, que organiza o roteiro de Bolsonaro no estado, minimizou as chances de alguma hostilidade local a Bolsonaro e afirmou que "Garanhuns não é terra de Lula apenas". "Pernambuco não tem dono, além do mais sou muito mais pernambucano que ele", disse Gilson, afirmando que é tocador de sanfona e Lula, não.