Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Briga por políticos de estimação mostra a jequice de suas massas de manobra
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Comentei, na Live UOL de sexta-feira (09), a morte do trabalhador rural Benedito Cardoso dos Santos, apoiador de Lula (PT) assassinado a golpes de faca e machado por Rafael Silva de Oliveira, apoiador de Jair Bolsonaro (PL).
O crime ocorreu na cidade de Confresa, em Mato Grosso, depois de uma discussão política entre os dois.
Em entrevista ao UOL, o delegado responsável pelo caso contou que, ao confessar o assassinato, Oliveira disse que "saiu de si" durante a briga com seu colega.
A prisão em flagrante do bolsonarista por homicídio qualificado, por motivo fútil e cruel, foi convertida em preventiva.
O caso é mais um reflexo do ambiente de beligerância e agressividade no país, insuflado pelos discursos maniqueístas da "luta do bem contra o mal" e populistas do "nós contra eles", que marcam o embate político entre lulismo e bolsonarismo.
Carregada de meias verdades, distorções e manipulações, elaboradas para fisgar mentes sem discernimento e corações vazios de amor, a propaganda de cada lado desperta e legitima a selvageria entre brasileiros.
Brigar para defender políticos de estimação, que não passa de empregado do povo, e ainda projetar nele uma figura paterna ou divina, mostra o nível de jequice a que chegam suas massas de manobra.
Um patamar de loucura que, às vezes, tem efeitos fatais.
Na Live UOL, falamos também das declarações dos principais candidatos à Presidência sobre o assassinato; e das críticas de Lula e Ciro Gomes (PDT) ao 7 de setembro de Bolsonaro.
Com Madeleine Lacsko, debato os principais assuntos do país diariamente, das 17h às 18h, com transmissão ao vivo nos perfis do UOL no YouTube, no Facebook e no Twitter.
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