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Protestos, vacina, chá de Janja e reunião curta: a viagem de Lula aos EUA
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Grupos bolsonaristas estão organizando protestos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua visita aos EUA. O brasileiro viaja nesta quinta-feira para Washington para seu primeiro encontro com o presidente americano, Joe Biden, no dia seguinte.
Na capital americana, Lula será hospedado na Blair House, local que o governo dos EUA destina aos chefes de Estado que visitam Biden. O Palácio do Planalto foi informado pelas autoridades americanas que elas serão "rigorosas" em relação à segurança.
Tanto os EUA como o Palácio do Planalto estão monitorando a convocação dos protestos por parte de grupos bolsonaristas nas diferentes redes sociais. Mas a interpretação é de que não haveria risco elevado.
Mesmo assim, Lula foi convencido a ficar na residência recomendada pela Casa Branca, abandonando a ideia de uma hospedagem num hotel da cidade.
Reunião curta, sem coletiva conjunta e indefinição sobre comunicado
Os encontros vão ocorrer na sexta-feira. Lula se reunirá com senadores e deputados americanos, além de sindicatos. Mas a previsão é de que o encontro com Biden dure apenas uma hora.
Num primeiro momento, Lula e Biden conversarão na companhia do chanceler Mauro Vieira e do assessor especial Celso Amorim. Do lado americano, o secretário de Estado Antony Blinken também estará presente. Será apenas num segundo momento que os demais ministros entrarão na reunião, entre eles Fernando Haddad, Marina Silva e Anielle Franco.
Chá de Janja
Enquanto isso, as duas primeiras damas - Janja e Jill Biden - se reunirão para um chá, dentro da própria Casa Branca. A brasileira não tem previsão de entrar no Salão Oval.
Ao contrário do que Biden tem feito com diversos parceiros, a Casa Branca não fará uma entrevista coletiva entre os dois líderes. Segundo o Palácio do Planalto, essa foi uma condição estabelecida pelos americanos.
Não há previsão de acordos sendo anunciados e nem a garantia de que uma nota comum seja publicada pelos dois governos.
A delegação brasileira falará com os jornalistas ao final da viagem. Mas não há garantias de que Lula participe.
Vacina e teste de covid-19
Também por exigência dos EUA, todos os membros da delegação tiveram de mostrar seu histórico de vacinação. Isso incluiu o próprio presidente Lula. Na manhã do encontro, na sexta-feira, o brasileiro ainda terá de passar por um teste antes de entrar na Casa Branca para a reunião com Biden.
Washington ofereceu duas opções ao Itamaraty: realizar o teste com as equipes do governo americano ou usar os serviços médicos que acompanham Lula. O Palácio do Planalto optou por usar a médica que acompanha a delegação do presidente.
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