Decano para Bolsonaro: descumprir ordem judicial resulta em impeachment
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, tornou-se um personagem duro de roer para Jair Bolsonaro. Consegue desagradar até quando dá boa notícia.
O decano da Suprema Corte mandou arquivar o pedido de apreensão dos celulares de Jair Bolsonaro e de Carlos Bolsonaro. Mas fez questão de anotar um aviso.
Se descumprisse uma ordem do Supremo, como insinuou que faria no caso do celular, Bolsonaro cometeria crime de responsabilidade.
Ou seja: a insubordinação do presidente da República ofereceria material para a elaboração de um pedido de impeachment.
Celso de Mello escreveu: "É tão grave a inexecução de decisão judicial por qualquer dos Poderes da República (ou por qualquer cidadão) que, tratando-se do chefe de Estado, essa conduta presidencial configura crime de responsabilidade, segundo prescreve o art. 85, inciso VII, de nossa Carta Política, que define, como tal, o ato do chefe do Poder Executivo da União que atentar contra 'o cumprimento das leis e das decisões judiciais'."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.