MEC: Bolsonaro troca desastre certo pela dúvida
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Com a chegada de Carlos Alberto Decotelli, nada de mal acontecerá ao Ministério da Educação que não seja esplêndido diante do que poderia acontecer se Abraham Weintraub continuasse no comando da pasta. O novo ministro assume como uma incógnita. E a dúvida é vista como um avanço se comparada à certeza do desastre que o antecessor representava para a Educação.
Decotelli presidiu o FNDE, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, de fevereiro a agosto de 2019. Saiu sem explicar um edital viciado para a compra de 1,3 milhão de computadores, laptops e notebooks. Negócio de R$ 3 bilhões.
A Controladoria-Geral da União farejou esquisitices. Por exemplo: uma escola pública mineira com 255 alunos receberia 30 mil laptops. O edital foi anulado. Mas até hoje não se sabe quem o elaborou. O TCU quer saber. Decotelli precisa informar.
No mais, o novo ministro diz estar preocupado com a Educação, não com guerra ideológica. Além do discurso técnico, dispõe de currículo e compostura. Não é dado a ofensas. Bem diferente de Weintraub, que insultava até a língua portuguesa.
Resta saber: 1) se Decotelli possui capacidade gerencial; 2) se os aloprados que seguem Olavo de Carvalho, o guru de Virgínia, deixarão que o novo ministro trabalhe.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.