Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Lula oscila entre o aplauso e a responsabilidade
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A política corre o risco de virar politicagem quando serve de pretexto para fazer aos outros o que não queremos que nos façam. Lula perderá o discurso de "bom moço" que vem ostentando na pandemia se participar da manifestação de rua anti-bolsonaro marcada para este sábado.
A beleza da democracia é que certos personagens só podem questionar uma autoridade até certo ponto. E esse ponto é alcançado quando o questionador se confunde com a autoridade.
Governadores do PT, como o cearense Camilo Santana, o baiano Rui Costa e a potiguar Fátima Bezerra, rogam aos conterrâneos que evitem aglomerações. Para esses petistas, os protestos de rua não são de esquerda nem de direita. São inconvenientes.
Em 29 de maio, quando o asfalto roncou contra Bolsonaro pela primeira vez na pandemia, Lula ficou em casa. Participou do movimento apenas como personagem oculto.
Agora, Lula cogita comparecer. Se levar a cara ao ao meio-fio, o pajé do PT ganhará muitos aplausos dos devotos. Mas não poderá mais ostentar o discurso que atribui a Bolsonaro o monopólio da irresponsabilidade sanitária.
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