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Guedes tenta brecar mexida na Lei das Estatais
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Tratado pelo centrão como um figurante no show eleitoral, o ministro Paulo Guedes (Economia) decidiu se contrapor à articulação de Arthur Lira, presidente da Câmara, para desfigurar a Lei das Estatais. Guedes construiu um argumento político para demover Bolsonaro da ideia modificar por medida provisória a lei que blindou a Petrobras contra a ingerência dos políticos. Argumenta que o presidente ganha mais concentrando-se em medidas que produzam efeitos eleitorais instantâneos.
Foi contra esse pano de fundo que ressurgiu no eixo Planalto-Economia-Congresso a ideia de aprovar um tônico para o vale-gás e a criação de um Bolsa Caminhoneiro de R$ 400. A ideia é injetar esse par de novidades no texto da proposta de emenda constitucional que prevê compensação do Tesouro Nacional para os estados que se dispuserem a zerar os tributos sobre diesel e gás.
O custo dos subsídios saltaria para algo em torno de R$ 50 bilhões. Dinheiro a ser repassado em nova laje construída acima do teto de gastos. A coisa foi discutida nesta terça-feira em reunião que contou com a presença dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. Ambos esboçaram concordância.
Porém, os oligarcas do centrão não desistiram do propósito de aproveitar a crise do preço dos combustíveis para abrandar a Lei das Estatais, furando a blindagem que afastou os políticos das arcas da Petrobras. Nos embates internos, o centrão não costuma ficar com raiva. Prefere ficar com tudo.
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