Josias de Souza

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Veio da Moody's a única boa notícia de Lula do 1º de Maio

Desprezado pela militância petista, que já não se dispõe a lotar nem mesmo um estacionamento de estádio, Lula recebeu da Moody's a única boa notícia do Dia do Trabalhador. A agência de classificação de risco colocou a nota de crédito do Brasil num viés de alta. O país está longe de obter o selo de bom pagador. Mas a avaliação oscilou de "estável" para "positiva".

A Moody's ainda não dá de barato que o governo brasileiro conseguirá estabilizar as contas nacionais. Anotou no seu comunicado que enxerga "riscos" no horizonte. Mas reconheceu a perspectiva de crescimento da economia, graças a "reformas estruturais" e "salvaguardas institucionais". A agência não emitia um soluço sobre a nota do Brasil desde 2018.

Fustigado internamente até pelo PT, o ministro Fernando Haddad correu às redes sociais: "Mesmo com a deterioração momentânea da economia global, o Brasil caminha e recupera credibilidade econômica, social e ambiental", celebrou.

Lula deveria descobrir o rosto escondido atrás da logomarca. Quem sabe a agência Moody's dá um pulo em Brasília, para um cafezinho. Num instante em que Arthur Lira e Rodrigo Pacheco disputam o posto de líder da oposição, o governo precisa de aliados novos —nem que seja um oráculo do mercado, esse ente inanimado que Lula chama de "dinossauro voraz".

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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