Marçal confessa que faz o 'I', de imbecil, para chamar a atenção
Pablo Marçal tornou-se um baderneiro sui generis. Exerce a estupidez com didatismo inédito. Para facilitar a leitura da campanha, Marçal como que soletra o processo eleitoral.
O candidato pede aos paulistanos que façam o 'M'. Mas admite que faz o 'I', de "imbecil", para chamar a atenção. "Sei que ainda sou visto como um imbecil", disse Marçal em entrevista coletiva. "Mas se eu não chamasse atenção, não teria como competir."
Marçal trocou sua estratégia em miúdos um dia depois de ser expulso, a dez segundos do final, do debate transmitido na internet pelo Flow. "Eu não quero lacrar, mas é minha única saída", afirmou. "Eu não sou esse idiota."
O nanico PRTB, partido de aluguel que Marçal escolheu como abrigo de sua candidatura, não dispõe de propaganda no rádio e na TV. "As redes [sociais] eram minha única vantagem", declarou Marçal. "Essa eleição é desproporcional."
A onze dias do primeiro round da eleição, Marçal continua fazendo o que pode para reduzir o eleitorado só a idiotas, o que melhoraria consideravelmente sua posição nas pesquisas.
O diabo é que, ao enlamear eleição, chamando todo mundo para a briga no lodo, Marçal acaba iluminando o lado obscuro de sua personalidade. Escarnece da democracia, zomba de sua condenação criminal, abusa da difamação e da calúnia.
Outro problema da tática da baderna é que tem muita gente em São Paulo tentando descobrir que soluções os candidatos oferecem para os seus problemas. E o 'P', de "programa", é algo que não consta do abecedário de Marçal senão como enfeite para ludibriar tolos.
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