Líder do PSL no Senado diz que pacote de Guedes não será votado neste ano
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O governo terá problemas em seu próprio quintal para aprovar o pacote de medidas que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro pretendem enviar ao Congresso nesta semana.
O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), disse ao blog que o Congresso não votará neste ano essas medidas que Guedes diz serem a prioridade do governo:
"Faltam 57 dias para o ano novo, 47 para o encerramento do ano legislativo. Sete semanas com dois dias de votação por semana. Vai votar a Previdência dos militares na Câmara e no Senado, se votar, e mais nada."
Segundo o líder, na próxima semana o governo tem um problema grande pela frente no Congresso:
"Vai ter uma guerra maior por parte dos servidores públicos do que foi a Previdência. Guedes e equipe econômica enxergam servidores como inimigos. Tecnocratas querem diminuir para 15 as categorias de servidores. Não conseguem fazer isto nem na segurança pública. São uns leões de Powerpoint a criar problemas.
O líder insiste que, apesar da briga entre Bolsonaro e parte do PSL, ele continua apoiando o presidente. Mas diz que o Planalto está sem apoio no Congresso.
"O governo agora só tem metade dos deputados da sua única base, o PSL. Todos os líderes estão se queixando. No Senado, então, até a PEC paralela 133 (Proposta de Emenda Constitucional que foi preparada com base em artigos extraídos da reforma da Previdência) pode ter dificuldade de passar", disse.
Para ele, o ministro "Paulo Guedes anuncia demais e encaminha de menos". O líder lembra que o ministro fechou um acordo com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) de que o governo somente forneceria conteúdos para a reforma tributária no Senado, "mas depois disto, ele já mudou e anunciou três situações diferentes. Isto causa aversão pelos senadores".
Major Olímpio insiste que "o congresso não é problema , estamos fazendo nossa parte com parceria ou sem do executivo".
Segundo ele, "o problema quem cria, o tempo todo, é o próprio governo. Por isso, não acredito que vote mais nada neste ano, até o anúncio deste pacote já vem sendo falado por Guedes a mais de um mês, sempre estanca".
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