Paulo Guedes avisa aos líderes que não tem pressa na reforma tributária
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
O ministro da Economia, Paulo Guedes, está instruindo os líderes governistas no Congresso a não acelerarem a tramitação da reforma tributária.
Ele afirmou que não pensa em enviar toda a reforma de uma vez ao Congresso. Disse aos líderes com quem tem conversado que é melhor a reforma ser votada "aos poucos".
Pretende enviar apenas uma primeira parte de sua proposta em fevereiro do ano que vem. Antes disso, segundo explica, não adianta, porque o Congresso está prestes a entrar em recesso.
Na verdade, a avaliação do ministro, é que, se a reforma for votada toda de uma vez, os parlamentares decidirão por alguma perda de arrecadação da União. Ou para favorecer corporações, ou em prol de estados e municípios.
Então, segundo Guedes, é melhor esperar que a economia dê sinais de retomada porque aí o bolo fica maior e e o risco de perda de arrecadação é menor.
O ministro também está preocupado com a disputa de protagonismo entre Senado e Câmara pela aprovação da reforma.
Segundo ele, os presidentes das duas Casas, Rodrigo Maia (Câmara) e Davi Alcolumbre (Senado), não vivem um momento de bom relcionamento com o chefe do Executivo, Jair Bolsonaro. E isso pode prejudicar ainda mais o governo na tramitação de uma reforma tributária ampla.
Como 2020 é um ano de eleições municipais, os líderes mais próximos ao governo passaram a acreditar, em função das conversas com o ministro, que a reforma só deverá ser aprovada mesmo depois que o eleitorado for às urnas, em outubro.
"Na Câmara. Porque, no Senado, se der tempo, só final do ano. E a reforma valerá para 2021. Caso contrário, vale para 2022 e ninguém vai morrer por isso", disse ao blog um dos líderes.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.