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Pesquisa Ipec sugere que bolsonarização de Ciro não impede o voto útil
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Se a votação fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria eleito no primeiro turno com 52% dos votos validos contra 34% do segundo colocado, o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em termos absolutos, Lula teve 48% das manifestações de intenção de voto, contra 31% de Bolsonaro, 6% de Ciro Gomes (PDT) e 5% de Simone Tebet (MDB).
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. Portanto, não dá segurança de que a disputa acabe no 1º turno. Mas já é possível notar que o eleitor esteja começando a optar pelo voto útil nesta última semana de campanha.
Ciro Gomes oscilou um ponto percentual para baixo enquanto Lula oscilou o mesmo tanto para cima, sugerindo que migrou para ele parte dos eleitores de Ciro. Simone se manteve estável em relação à pesquisa anterior.
Ciro e Simone estão em esforço concentrado para evitar que os seus eleitores decidam pelo voto útil. Mas estão acossados tanto por Lula como por Bolsonaro, com mais chances de o petista herdar a maior parte dos votos de ambos.
Irritado com o assédio de Lula, Ciro chegou a lançar um manifesto irado à nação nesta segunda-feira. Mas o tom quase bolsonarista de suas manifestações recentes, e até do manifesto, parecem não estar surtindo o efeito desejado.
Ciro, que já esteve beirando os 10% na preferência do eleitorado, agora está, na prática, empatado com Simone Tebet.
Para a emedebista o prejuízo, se perder votos, é menor, já que esta é sua primeira candidatura presidencial, ao passo que Ciro está na quarta campanha. Enquanto Simone pode deixar a eleição maior do que entrou, Ciro tende a sair menor do que entrou, agora hostilizado à esquerda e à direita.
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