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Thaís Oyama

REPORTAGEM

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Pujol pode ser o próximo a cair. Bolsonaro avisou: "o caos vem aí"

Azevedo e Silva: considerado da "ala moderada" do governo, ministro teve discordância fundamental com Bolsonaro - Mteus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo
Azevedo e Silva: considerado da "ala moderada" do governo, ministro teve discordância fundamental com Bolsonaro Imagem: Mteus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo

Colunista do UOL

29/03/2021 17h04

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O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, entregou o cargo sem explicações na tarde de hoje depois de uma discordância fundamental com o presidente Jair Bolsonaro, afirmou uma fonte do Palácio do Planalto. A mesma fonte informou que o presidente cogita substituir também o comandante do Exército, o general Edson Pujol.

Azevedo e Silva era tido como um general da "ala moderada" do governo. Pujol, o número um do Exército, é tido como o representante maior da ala legalista, e majoritária, dos generais — a ala que, entre Bolsonaro e a Constituição, fica com a segunda opção.

"O caos vem aí", disse Jair Bolsonaro em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada há dez dias. O presidente insinuou que o Brasil caminha para um cenário em que a população poderá se voltar contra os governos estaduais.

"Será que o governo federal vai ter que tomar uma decisão antes que isso aconteça? Será que a população está preparada para uma ação do governo federal dura no tocante a isso? O que é 'dura'? É para dar liberdade para o povo. É para dar direito para o povo trabalhar. Não é ditadura, não", afirmou o presidente.

As próximas horas podem revelar o que o presidente entende por "ação dura".