Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
O resultado da eleição pode estar nas pesquisas que saem a partir de agora
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Esta é parte da newsletter da Thaís Oyama enviada ontem (25). Na newsletter completa, apenas para assinantes, a colunista conta por que vale a pena prestar atenção nos resultados das pesquisas eleitorais que passaram a sair desde ontem. O texto traz ainda a coluna "Em off", que fala da crença de parte do mercado financeiro numa "virada" de Jair Bolsonaro. Quer receber antes o pacote completo, com a coluna principal e mais informações, no seu email, na semana que vem? Inscreva-se aqui.
********
O resultado da eleição pode estar nas pesquisas que saem a partir de agora
Vale a pena prestar redobrada atenção nas pesquisas eleitorais que começaram desde ontem, terça-feira.
Desde 2010, levantamentos eleitorais divulgados a cinco dias ou menos das eleições têm acertado os resultados do pleito praticamente na mosca.
Vejamos os números:
Eleição de 2010
- Datafolha de 26 de outubro, terça-feira: Dilma Rousseff: 56% x José Serra: 44%
- Ibope (atual Ipec) de 30 de outubro, sábado: Dilma Rousseff: 56% X José Serra: 44%
Resultado em 31 de outubro, domingo: Dilma Rousseff: 56,1% x José Serra: 44,0%
Eleição de 2014
- Datafolha de 23 de outubro, quinta-feira: Dilma Rousseff: 53% x Aécio Neves: 47%
- Ibope (atual Ipec) de 25 de outubro, sábado: Dilma Rousseff: 53% x Aécio Neves: 47%
Resultado em 26 de outubro 2014, domingo: Dilma Rousseff: 51,6% x Aécio Neves: 48,4%
Eleição de 2018
- Ibope (atual Ipec) em 23 de outubro, terça-feira: Jair Bolsonaro: 57% x Fernando Haddad: 43%
- Datafolha de 25 de outubro, quinta-feira: Jair Bolsonaro: 56% x Fernando Haddad: 44%
Resultado em 28 de outubro, domingo: Jair Bolsonaro: 55,1% x Fernando Haddad: 44,9%
Por que a precisão é maior no segundo turno
A precisão das pesquisas tende a aumentar no segundo turno por dois motivos, segundo o fundador do instituto Ideia e professor de estatística da Universidade George Washington, Maurício Moura.
O primeiro é que os institutos, de posse dos resultados do primeiro turno, têm um número muito maior de dados para se balizar.
O segundo motivo diz respeito ao amadurecimento do eleitor. "Como ele já passou pelo processo de decisão no primeiro turno, resta menos espaço para dúvidas e mudanças de última hora no segundo", afirma Moura.
No primeiro turno, a decisão de parte dos eleitores — não captada pelas pesquisas— de migrar no último momento para Bolsonaro foi o que causou a diferença entre os resultados dos levantamentos divulgados às vésperas do pleito e os números verificado das urnas, segundo os institutos.
Ontem, saiu pesquisa Ipec, que deu 54% dos votos válidos para Lula e 46% para Jair Bolsonaro.
Hoje, quarta-feira, a Quaest divulgou seu levantamento: 53% dos votos válidos para o petista e 47% para o presidente.
Quinta e sábado tem Datafolha.
****
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.