Carnaval de 2022 no Rio não foi cancelado; prefeitura mantém planos
É falso que o Carnaval de 2022 no Rio de Janeiro tenha sido cancelado, como afirmam posts que circulam no Facebook desde sábado (27). A Riotur, empresa municipal que organiza a festa, informou ao UOL Confere que o planejamento para o evento está mantido, mas que seguirá as orientações das autoridades de saúde pública.
Na quinta (25), o prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou à revista Veja que, "se tiver condições, vai ter [Carnaval]; se não tiver condições, não vai ter. Torço para que tenha". No mesmo dia, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse à rádio Jovem Pan que, naquele momento, não havia nenhum motivo para cancelar ou adiar o Carnaval no Rio.
Até o fim da tarde de hoje, 95% da população carioca acima de 18 anos tinha completado a imunização contra a covid-19, e havia 29 pessoas internadas com a doença na cidade, segundo dados da prefeitura.
Os posts com a informação falsa sobre o cancelamento do Carnaval carioca acumularam milhares de compartilhamentos. As publicações começaram a circular em grupos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dois dias após o presidente afirmar que, por ele, "não teria Carnaval" no ano que vem, e depois de 70 cidades do interior de São Paulo anunciarem o cancelamento da festa devido à pandemia de covid.
Na semana anterior à declaração de Bolsonaro, uma checagem do Projeto Comprova, do qual o UOL faz parte, desmentiu o boato de que o presidente poderia vetar o Carnaval se a OMS (Organização Mundial de Saúde) não tiver declarado o fim da pandemia de covid-19. Professores de direito entrevistados pelo Comprova explicaram que eventuais restrições não dependem só do governo federal e poderiam ser questionadas na Justiça por estados e municípios.
O Comprova também mostrou que são falsos os posts afirmando que o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, teria feito recomendações contrárias ao Carnaval de 2022 no Brasil por causa da pandemia de covid. Não há qualquer registro de que Tedros deu tal declaração, e a orientação da OMS é de que restrições devem ser adotadas a depender da situação de saúde de cada local.
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