Enterrada professora morta em sala de aula em SC; ex-marido é réu confesso
Foi enterrada na tarde de hoje (3) a professora morta em sala de aula, no município de São Bonifácio, na Grande Florianópolis. O ex-marido, réu confesso do crime, não apresentou remorso em depoimento à polícia.
Cleber Duarte, 33 anos, manteve frieza ao falar do crime que ocorreu na tarde de quarta-feira (2). Antes de encontrar pela última vez com Elisabete Regina Oliveira Goulart Duarte, 40 anos, ele contou que pediu aos alunos que se retirassem da sala, trancou a porta e fechou as cortinas. Em seguida, colocou a ex-mulher sentada em uma cadeira. Em seguida, segundo a polícia, ele atirou cinco vezes à queima-roupa contra Elisabete: foram quatro tiros na cabeça e um no peito.
"Ele dizia: 'Fala agora, vagabunda'. Chamamos a polícia. Era tiro, tiro e mais tiro. Foi horrível", recorda a professora Vera Lúcia Correa, colega de Elisabete. Desesperados, os professores passaram os alunos por cima dos muros do colégio para que conseguissem fugir rápido.
O crime aconteceu na Escola Básica Santo Antônio, em São Bonifácio, município com pouco mais de 3.000 habitantes.
Ainda hoje era possível ver sangue no chão, na parede e na cadeira da sala de aula em que Elisabete foi morta.
Após o crime, o ex-marido sentou em uma cadeira e esperou a chegada da polícia. "O que mais me chocou foi a calma e a frieza durante o interrogatório. Colocou-a sentada na cadeira e atirou à queima-roupa. Esse foi o relato dele", conta delegado Alessandro Isoppo, que preside o inquérito.
Segundo o delegado, o assassino alegou em depoimento que a vítima instigava ciúme. O casal tinha problemas de relacionamento e estava separado há dois dias. "Ele me pareceu uma pessoa extremamente ciumenta e possessiva. Imaginava situações e acreditava que a esposa o estava traindo", relata.
Duarte não quis falar com a imprensa. Enquanto esteve na delegacia de Santo Amaro da Imperatriz, cidade vizinha a São Bonifácio, ele não havia recebido visita de um advogado. Duarte foi transferido na tarde de hoje para o Presídio Masculino de Florianópolis.
O assassino já havia cumprido pena por roubou durante nove anos. De acordo com o delegado, ele teria se drogado com álcool e cocaína no dia do crime.
O inquérito sobre o caso deve ser encerrado em dez dias e ainda depende da confecção dos laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP). Em seguida, será encaminhado ao Fórum de Santo Amaro da Imperatriz. "Entendo que se trata de homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima", aponta o delegado. Se acatada a versão, a pena pode variar entre 12 e 30 anos.
Cleber Duarte, 33 anos, manteve frieza ao falar do crime que ocorreu na tarde de quarta-feira (2). Antes de encontrar pela última vez com Elisabete Regina Oliveira Goulart Duarte, 40 anos, ele contou que pediu aos alunos que se retirassem da sala, trancou a porta e fechou as cortinas. Em seguida, colocou a ex-mulher sentada em uma cadeira. Em seguida, segundo a polícia, ele atirou cinco vezes à queima-roupa contra Elisabete: foram quatro tiros na cabeça e um no peito.
"Ele dizia: 'Fala agora, vagabunda'. Chamamos a polícia. Era tiro, tiro e mais tiro. Foi horrível", recorda a professora Vera Lúcia Correa, colega de Elisabete. Desesperados, os professores passaram os alunos por cima dos muros do colégio para que conseguissem fugir rápido.
O crime aconteceu na Escola Básica Santo Antônio, em São Bonifácio, município com pouco mais de 3.000 habitantes.
Ainda hoje era possível ver sangue no chão, na parede e na cadeira da sala de aula em que Elisabete foi morta.
Após o crime, o ex-marido sentou em uma cadeira e esperou a chegada da polícia. "O que mais me chocou foi a calma e a frieza durante o interrogatório. Colocou-a sentada na cadeira e atirou à queima-roupa. Esse foi o relato dele", conta delegado Alessandro Isoppo, que preside o inquérito.
Segundo o delegado, o assassino alegou em depoimento que a vítima instigava ciúme. O casal tinha problemas de relacionamento e estava separado há dois dias. "Ele me pareceu uma pessoa extremamente ciumenta e possessiva. Imaginava situações e acreditava que a esposa o estava traindo", relata.
Duarte não quis falar com a imprensa. Enquanto esteve na delegacia de Santo Amaro da Imperatriz, cidade vizinha a São Bonifácio, ele não havia recebido visita de um advogado. Duarte foi transferido na tarde de hoje para o Presídio Masculino de Florianópolis.
O assassino já havia cumprido pena por roubou durante nove anos. De acordo com o delegado, ele teria se drogado com álcool e cocaína no dia do crime.
O inquérito sobre o caso deve ser encerrado em dez dias e ainda depende da confecção dos laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP). Em seguida, será encaminhado ao Fórum de Santo Amaro da Imperatriz. "Entendo que se trata de homicídio qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima", aponta o delegado. Se acatada a versão, a pena pode variar entre 12 e 30 anos.
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